Quais providências serão adotadas para atender os 22 milhões de brasileiros e brasileiras que ficarão sem auxílio após o fim do Bolsa Família e do Auxílio Emergencial, determinado pelo governo de Bolsonaro? É isso que quer saber o deputado federal Leo de Brito (PT-AC). E para prestar esse esclarecimento, o parlamentar conseguiu nesta quarta-feira (24), a aprovação do requerimento Nº 272/2021 que solicita explicações ao ministro da Cidadania, João Roma, sobre a execução dos programas sociais Bolsa Família, Auxílio Emergencial e Auxílio Brasil.
“Com a criação do Auxílio Brasil, o governo federal deixou 22 milhões de pessoas sem nenhum auxílio. Para termos uma ideia, no estado do Rio de Janeiro, estamos falando de dois milhões de famílias sem renda. No Acre são quase 79 mil famílias. Estamos chegando às vésperas do Natal e essas famílias não terão nenhuma renda. Isso é muito preocupante”, denuncia o deputado.
Leo de Brito reforça que a situação de vulnerabilidade econômica que esses milhões de pessoas estão sendo submetidos ao ficarem sem nenhum benefício federal requer muita atenção.
Economia patina
“Sabemos que a economia brasileira está patinando. A vinda do ministro da Economia, Paulo Guedes, à Câmara deixou isso ainda mais evidente. A inflação está alta. Estamos vendo isso no nosso dia a dia. Inclusive, já realizamos audiências para tratar da questão da alta da energia elétrica, sobre a questão dos combustíveis. E ainda bem que conseguimos aprovar a Lei do vale-gás, sancionado esta semana, que vai garantir o desconto de pelo menos 50% no valor da botija de gás de 13 quilos para a população de baixa renda. Mas, a situação de fome e calamidade que vive nosso povo requer providências urgentes do governo federal”, pontuou Brito.
O deputado acriano reafirmou que seguirá cobrando providências urgentes para a solução dos 22 milhões de brasileiros que estão sendo brutalmente afetados pelo fim do Bolsa Família e do Auxílio Emergencial e está recebendo apoio nessa luta que atinge os 27 Estados da federação.
O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) subscreveu o requerimento apresentado por Leo de Brito e também deixou registrada sua preocupação com a situação dos milhares de brasileiros e brasileiras que estarão sem receber benefícios sociais. Solla classificou a exclusão do Bolsa Família como uma ação atabalhoada do governo de Bolsonaro e acrescentou que a criação do Auxílio Brasil é eleitoreira.
“Ainda temos um ano desse governo pela frente e precisamos trabalhar para diminuir o impacto da destruição causada por Bolsonaro”, concluiu Solla.
Assessoria de Comunicação