O deputado Joseildo Ramos (PT-BA) defendeu no plenário da Câmara dos Deputados, nessa quinta-feira (9), a preservação do meio ambiente, a soberania nacional e denunciou as milícias digitais que disseminam o ódio e a desinformação pelo País.
Para o parlamentar, o governo brasileiro está sob constrangimento com Ricardo Salles à frente do Ministério do Meio Ambiente. “O vice-presidente [Hamilton] Mourão foi abordado por investidores, por empresas e por fundos nacionais de outros países, que têm todo o interesse de contribuir para a preservação da nossa Amazônia, para o trabalho, defendendo também, conjuntamente, o que é consenso no mundo, a nossa sustentabilidade. Nós não temos o que dizer perante esse movimento terrível do Ricardo Salles, um espertalhão, um homem do “passa boiada”, que está acabando com a nossa biodiversidade e o que temos de melhor nas nossas florestas”, criticou Joseildo.
Milícias digitais
O Facebook vem retirando do ar contas que disseminavam Fake News, preconceito, difamação e discurso do ódio no mundo e no Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, a conta de Roger Stone, guru de comunicação do presidente americano, Donald Trump, foi suspensa.
Já aqui no Brasil, perfil de pessoas ligadas à família Bolsonaro – e que eram operadas no Palácio do Planalto, pelo ‘gabinete do ódio’ – também perderam suas contas na rede social.
“A da turma do ‘gabinete do ódio’, que tem ou tinha uma sala nas proximidades do gabinete do Presidente da República, imaginem os senhores, cerca de 80 contas, em cujo meio estavam envolvidos parlamentares, que nós sabemos quem são – porque estão sendo investigados – e também assessores, levantando a lebre de que dinheiro público está envolvido nesse processo de espalhar fantasias, mentiras, difamação e ódio”, denunciou Joseildo Ramos.
Soberania nacional
Joseildo Ramos apontou ainda que o ataque à soberania nacional começou a acontecer lá atrás, com a Operação Lava Jato. “O Deltan Dallagnol tem muitas explicações a dar ao povo brasileiro pelo conluio que ele patrocinou à revelia do marco legal nacional. A intromissão de interesses internacionais através do povo americano, através de agentes e procuradores americanos, e aqui os procuradores brasileiros à revelia da lei e também a quebra das nossas empresas, a nossa inteligência no ramo da construção civil”, finalizou.
Lorena Vale