José Airton ressalta a contribuição brasileira, os avanços e as frustrações na COP-26; deputado participou do evento

Deputado José Airton Cirilo. Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O deputado federal José Airton Cirilo (PT-CE) participou da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-26), em Glasgow, na Escócia, como membro do Congresso Nacional. Sob a coordenação da Secretaria-Executiva da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima (UNFCCC), discutiram e negociaram, intensamente, questões relacionadas às mudanças climáticas, sustentabilidade, viabilidade econômica das ações necessárias e uma série de outros temas relacionados ao futuro do ecossistema global.

Em seu discurso na Câmara Federal, José Airton abordou os resultados do evento, uma vez que o Brasil esteve representado com a maior delegação oficial da COP-26 (com 466 pessoas) e, apesar da falta de credibilidade do país, dada a ausência de compromisso do atual governo com a questão ambiental, o grupo brasileiro ajudou a construir alguns dos acordos possíveis, diante da diversidade de interesses que contrapõem países ricos, nações subdesenvolvidas e grandes corporações.

“A delegação brasileira contribuiu, de forma relevante, nas negociações que resultaram em acordo sobre a regulamentação do mercado global de carbono. Esse era um dos temas mais relevantes para nosso País, devido ao PL 528/2021, que se encontra com urgência aprovada no Plenário da Câmara dos Deputados. A proposta aprovada é de autoria do Brasil e determina a criação de um Órgão Supervisor na ONU com a competência de intermediar a compra e venda de créditos de carbono”, comentou.

Avanços

No âmbito da COP-26, um dos avanços obtidos foi o acordo para tentar garantir o cumprimento da meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C, conforme previsto no Acordo de Paris, assinado em 2015.

“O acordo aprovado na COP-26 estabelece a necessidade de redução global das emissões de dióxido de carbono em 45% até 2030; e de neutralidade de liberação de CO2 até 2050 – quando as emissões serão reduzidas ao máximo e as restantes são totalmente compensadas por reflorestamento e tecnologias de captura de carbono da atmosfera. Também ficou estabelecido que as nações deverão apresentar, já em 2022, novos compromissos de redução de gases causadores do efeito estufa”, acrescentou José Airton.

Assista ao vídeo na íntegra:

Assessoria de Comunicação

 

 

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