Jornada da Juventude: Benedita defende direitos de jovens negros

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Em discurso no plenário da Câmara, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) lembrou que o País está a poucos dias do início de um dos maiores eventos religiosos do mundo: a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). O evento deverá reunir 1,5 milhões de fiéis católicos de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro. Ao celebrar a realização do evento, a parlamentar lembrou as dificuldades enfrentadas pelos jovens brasileiros, principalmente os negros, para assegurar seus direitos.

“Os jovens afro-brasileiros são mapeados na maioria das estatísticas e pesquisas qualitativas de campo quando o tema é a violência. Todas as formas de violência simbólica e explícita da sociedade atingem sobremaneira a população negra”, afirmou Benedita. De acordo com a parlamentar, uma das causas é o fato dos jovens negros ainda não possuírem “uma qualificação profissional técnica suficiente para sua independência econômica”, destacou.

Segundo ela, o desemprego “torna a criminalidade sedutora para muitos”. Por isso, de acordo com Benedita, uma das reflexões dessa jornada, que reunirá católicos e não católicos, também deverá ser sobre “esses caminhos da juventude e, em especial, os segmentos mais vulneráveis”, afirmou.

Ao falar sobre o início da caminhada brasileira rumo à igualdade racial, a petista relembrou que há 25 anos, em 1988, a Campanha da Fraternidade teve como tema o Povo Negro: ouvi o clamor deste povo. Segundo Benedita, por meio desta ação surgiram as pastorais afro, que na avaliação dela, representam a resistência religiosa, cultural e política na busca por melhorias da qualidade de vida das populações negras.

Desde aquela época, até hoje, a parlamentar carioca destacou que muitos avanços ocorreram. Principalmente nos últimos dez anos. “Todos os dados oficiais demonstram que criamos, nos últimos anos, políticas especificas para atender as necessidades dessa grande população historicamente excluída”, afirmou Benedita.

De acordo com a deputada, entre os exemplos desses avanços estão à adoção de políticas afirmativas, a legalização das terras quilombolas, as leis antirracistas, além das políticas sociais dos governos Lula e Dilma que permitiram a ascensão de uma nova classe média negra.  

Héber Carvalho

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