O deputado Jorge Solla (PT-BA) registrou, em plenário, as conquistas importantes do Sistema Único de Saúde (SUS) e a realização, na última segunda-feira (23), em Salvador, de uma atividade da Frente Parlamentar Mista de Combate às Hepatites Virais com a palestra do professor Raymundo Paraná sobre a situação das hepatites.
“Eu queria registrar a importância, num momento inclusive de dificuldade econômica, da decisão que o Ministério da Saúde teve — ainda com o Ministro Arthur Chioro, mas que está dando continuidade com o novo Ministro, Marcelo Castro — com relação ao investimento de recursos para o novo tratamento da Hepatite C. Esse novo tratamento passa da forma injetável para a oral, reduz o tempo para menos da metade e aumenta, e muito, a resposta terapêutica”, disse.
Jorge Solla também alertou para o avanço das epidemias de Zika Vírus, Chicungunha e Dengue, agora com a ocorrência dos casos de microcefalia, especialmente nos Estados do Nordeste, mas que sinaliza uma emergência nacional. “Eu queria parabenizar o Ministro pela pronta resposta, definindo um estado de emergência em saúde pública, e registrar que nós temos que lançar mão de várias armas neste momento. As tecnologias hoje mais tradicionais de larvicida, de fumacê não dão conta do enfrentamento dessa epidemia, não dão conta do combate ao mosquito Aedes aegypti”, disse.
A Secretaria de Saúde da Bahia, informou o deputado, conseguiu uma parceira com uma organização não governamental chamada Moscamed, em Juazeiro, para avançar na utilização da nova tecnologia do mosquito transgênico, uma vez que ele não sobrevive no meio ambiente, fecunda as fêmeas silvestres e faz com que a geração seguinte não seja viável. Há também uma nova tecnologia de radiação, também utilizada com sucesso por essa biofábrica em Juazeiro no combate à mosca-das-frutas.
“Estamos buscando incorporar novas tecnologias e, com isso, avançar na possiblidade de enfrentar essas epidemias que muito nos ameaçam. Além da ocorrência dos casos da doença causada por esses vírus, nós temos também agora a repercussão dos casos de microcefalia”, finalizou, defendendo mais recursos para a saúde.
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