O índice de confiança dos consumidores brasileiros em relação à melhoria da economia foi o que mais subiu em julho entre 24 países pesquisados. Seis em cada dez pessoas no Brasil (62%) acreditam em um fortalecimento econômico nos próximos seis meses. O resultado é cinco pontos percentuais superior a registrada em junho deste ano (57%). Os dados são da Consultoria Ipsos, que entrevistou mil brasileiros na primeira quinzena de julho. A pesquisa revela ainda que uma em cada quatro pessoas ouvidas considerou boa a situação econômica do País.
De acordo com o levantamento da Ipsos, a confiança do consumidor brasileiro foi a que mais subiu em julho (62%), seguida por Índia (62%), Arábia Saudita (54%), Egito (50%) e China (36%). A média global foi de 25%.
Entre as nações da América Latina, o Brasil foi o que mais avançou, subiu cinco pontos percentuais. México teve alta de três pontos percentuais no período e Argentina, dois.
Na avaliação do deputado Jorge Bittar (PT-RJ), vice-líder da Bancada do PT na Câmara, a confiança dos brasileiros é alta porque o cidadão, o trabalhador sente que a sua vida melhorou. “Os números da nossa economia permitem que o brasileiro tenha essa confiança. Ele está vendo crescer os indicadores de emprego com carteira assinada, os reajustes salariais acima da inflação é uma realidade, a inflação do último período foi zero e há sinais claros de que a economia vai continuar crescendo. Tudo isso dá confiança para consumir, em especial produtos alimentícios e eletrodomésticos”, afirmou.
O deputado Bittar enfatizou que os números da Consultoria Ipsos revelam também que o brasileiro confia no governo Dilma e não foi na onda da mídia conservadora e da oposição, que pregam o “caos econômico” do País. “Não há descontrole inflacionário, nem recessão e todos os indicadores apontam para uma trajetória de crescimento mais vigoroso nesse segundo semestre”, enfatizou.
Vânia Rodrigues, com Agências