João Daniel defende uma política econômica desburocratizada para o Brasil

Diante do atual cenário econômico do Brasil, agravado pelos efeitos da pandemia do novo coronavírus, o deputado federal João Daniel (PT-SE) ressaltou a importância da adoção de uma política econômica, por parte do governo federal, que facilitem o crédito, a exemplo do que vem acontecendo no contexto mundial. A defesa foi feita no debate sobre a medida provisória (MP 1028/21), durante a sessão que aprovou a MP na Câmara . A medida estabelece normas para facilitação de acesso a crédito e mitigação dos impactos econômicos decorrentes da pandemia da Covid-19 e deverá ser apreciada pelo Senado nesta semana.

Para o parlamentar, essa nova política econômica de créditos é fundamental, e a atual política adotada no Brasil pelo governo Bolsonaro vai na contramão de tudo que tem acontecido em nível mundial. “Este governo foca na política de concentração e privatização”, observou.

João Daniel votou favorável à MP 1028/21 e destacou a importância da matéria. “Acho fundamental que possamos ter medidas, porque o Brasil tem condições e estrutura para ter medidas que ajudem a economia, em especial as pequenas empresas, os pequenos empresários, a pequena agricultura a produzir. Não há outro caminho que não seja desburocratizar os créditos, garantir esses créditos para alavancar a economia”, disse.

Segundo ele, o povo brasileiro já mostrou, quando houve governos com políticas comprometidas, que a economia cresce e gera empregos, a exemplo do que aconteceu nos governos Lula e Dilma. “Mas o que nós temos hoje é o avesso. Um governo que, diante de uma pandemia, vive pensando e trabalhando uma estratégia de desmontar o Estado brasileiro, preocupado em privatizar setor estratégico, a exemplo do setor elétrico. Estamos vivendo uma crise energética, mas, mesmo assim, está pautada a privatização da Eletrobras. Esperamos que o Senado tome medidas”, declarou.

Desenvolvimento nacional

João Daniel acrescentou que não há outro caminho que não seja um projeto de desenvolvimento nacional. “O Brasil tem bancos fortes, como o BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco do Nordeste, temos bancos estatais e condições de fazer uma grande política econômica que reorganize a economia, garantido as prioridades, que são a saúde pública, a vacina e o auxílio emergência de, no mínimo, R$ 600 e a retomada da economia em seguida. Sem privatizações e com a retomada de crédito e de política nacional, com geração de emprego”, enfatizou o deputado.

 

Assessoria de Comunicação

 

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