A inflação no mês de julho atingiu 0,62%, após marcar 0,79% em junho, o que representa uma variação negativa de 0,17% captado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou o dado nesta sexta-feira (7), contribuiu para a desaceleração da inflação a queda de vários alimentos, incluindo arroz, feijão preto, óleo de soja e hortaliças.
A redução influenciou no valor da cesta básica que, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), caiu em 11 das 18 capitais pesquisadas em julho. Para o deputado Helder Salomão (PT-ES), integrante da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, o resultado demonstra o acerto das medidas tomadas pelo Governo Dilma para manter a inflação sob controle.
“Esses números positivos provam que o governo tem adotado as medidas corretas para manter a inflação sob controle. Eles contrapõem e derrubam também as análises catastrofistas de setores da mídia e da oposição, de que a economia brasileira está quebrada”, afirmou.
Ainda de acordo com o petista, as dificuldades econômicas que o País enfrenta atualmente “são passageiras”, e “não devem durar muito tempo”. “A dificuldade (na economia) é fruto de uma conjuntura internacional desfavorável, mas nossa economia é forte e tem força para resistir e superar o atual momento. Creio que temos tudo para retomarmos o crescimento econômico a partir do início de 2016”, ressaltou Salomão.
Cesta básica- As maiores quedas no preço da cesta básica ocorreram em capitais como Belém (-4,76%), Manaus (-3,27%), Natal (-3,03%) e Recife (-2,87%). Os menores valores médios da cesta foram observados em Aracaju (R$ 285,44), Natal (R$ 293,58) e João Pessoa (R$ 306,53). São Paulo tem a cesta mais cara, no valor de R$ 395,83. Em seguida, estão Porto alegre ((R$ 382,22), Florianópolis (R$ 376,69) e o Rio de Janeiro (R$ 372,24).
Segundo o IPCA, entre os alimentos que compõem a cesta básica e tiveram maior queda em julho em relação ao mês anterior está o tomate (-10,77%), o feijão preto (-4,04%), a cenoura (-3,37%), o óleo de soja (-1,22%) e o arroz (-0,29%).
Héber Carvalho