Governo Temer tem responsabilidade pelo caos na segurança pública no Espírito Santo, afirma Givaldo Vieira

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O deputado Givaldo Vieira (PT-ES) ocupou a Tribuna no plenário, nesta quarta-feira (8), para uma comunicação pela Liderança da Oposição e criticou a demora do governo federal em colocar um efetivo do Exército para garantir a segurança no Espírito Santo, depois que a Polícia Militar do estado decidiu cruzar os braços há cinco dias. “Há uma situação de pânico generalizado entre os capixabas. O Espírito Santo vive a mais grave crise em toda sua história e o governo federal subestimou a gravidade do assunto e não deu a resposta no tempo necessário para a população do estado”, afirmou.

De acordo com o parlamentar petista, desde segunda-feira (6) ele tem buscado, junto ao governo federal, uma resposta para apoiar o estado. “No entanto, o governo demorou a colocar um efetivo que pudesse ocupar esse espaço de autoridade deixado pela PM, ausente das ruas. Só na segunda à noite enviaram algumas dezenas da Força Nacional e, só depois de muita pressão, o Exército foi autorizado a agir. Ou seja, o governo federal deixou horas e dias se passarem sem uma providência, tendo simplesmente suspendido o diálogo com essa categoria”, criticou Givaldo Vieira.

O deputado do PT disse ainda que, mesmo não concordando com o método utilizado pela Polícia Militar para o protesto, há legitimidade nas reivindicações. “Eu apoio a reivindicação de melhoria das condições de trabalho e de salário. Entretanto, não concordo com o método usado porque não se pode deixar toda a população de uma vez sem policiamento. Já há registro de 90 mortos e muitos arrastões, assaltos e invasão às lojas”, reiterou.

Para Givaldo Vieira, a política equivocada do governo Temer de arrocho fiscal, de cortes é a base do conflito da PM no Espírito Santo e que poderá se ampliar por outros estados do país e categorias. “Aí está a primeira face cruel dessa política equivocada que vem sendo implementada por este governo dizendo que a saída para a crise que vivemos é simplesmente cortar os investimentos e impedir os aumentos dos servidores. O risco é se propalar por todo Brasil e outras categorias que estão sendo massacradas por esses cortes e por essa política de arrocho que desconsidera o ser humano, que só pensa nos cortes e não vê a população e suas necessidades”, ressaltou o petista.

O deputado Givaldo Vieira defende a criação de uma comissão externa para monitorar a crise da segurança no Espírito Santo e, para isso, apresentou requerimento que aguarda votação no plenário.

Plenário – Os deputados aprovaram hoje, em plenário, o PLP 163/15, que muda a forma de cálculo do coeficiente de participação do município no rateio do ICMS quando em seu território houver usina hidrelétrica. A matéria segue para sanção.

Gizele Benitz
Foto: Gustavo Bezerra/PTnaCâmara

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