O programa de investimentos em infraestrutura tem previsão de disponibilizar R$ 64,9 bilhões em 2015 para dar continuidade às obras de infraestrutura no país. Em 2014, o programa teve R$ 63,3 bilhões no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). O montante a ser aplicado no ano que vem representa um aumento de R$ 1,7 bilhão. Os dados foram apresentados durante a divulgação do PLOA para 2015, entregue nesta quinta-feira (28) ao Congresso Nacional.
Estão previstos R$ 64,9 bilhões do orçamento fiscal e da seguridade para o ano que vem, com R$ 19,3 bilhões para o eixo Habitação Popular; R$ 17,9 bilhões para Transportes; R$ 7,9 bilhões para o eixo Cidade Melhor; R$ 4,6 bilhões para Água e Luz; R$ 197 milhões para estudos na área de Energia; e R$ 5,3 bilhões para a área de Defesa.
A expectativa é que a proposta orçamentária seja aprova em dezembro deste ano. “O programa tem um ciclo de investimentos, e vamos começar um novo”, afirmou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, durante a apresentação da PLOA 2015.
Novidades – Uma das novidades é a destinação de recursos para a área de comunicações no programa de investimento em infraestrutura, para ampliar o acesso à internet e melhorar os serviços de telecomunicações.
Com esses novos investimentos previstos, o orçamento do Ministério das Comunicações saltará de R$ 768,8 milhões para R$ 1,3 bilhão. “Temos tanto investimentos com banda larga quanto investimentos do novo satélite e linhas, além de cabos submarinos para internet, que são importantes para a comunicação do País”, disse a ministra.
Como vários projetos do programa estão em fase final, a PLOA 2015 prevê uma redução no orçamento de alguns ministérios e órgãos federais responsáveis por administrarem algumas obras, explicou Miriam Belchior. “Isso se dá pela quantidade de obras que serão concluídas até o fim do ano”, explicou. É o caso da Refinaria Abreu e Lima, em construção em Pernambuco e sob responsabilidade da Petrobrás.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, participou também da coletiva sobre a PLOA 2015 e adiantou um panorama de como será a economia do Brasil no ano que vem, com todos esses investimentos previstos para o próximo ano. “Teremos mais dias úteis e, com isso, aumentaremos a produção. A equação será menos inflação, mais crescimento, aumento da arrecadação, mais crédito, além de um maior controle de despesas, para termos um (superávit) primário maior”, observou.
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