A presidenta Dilma Rousseff sobrevoou no sábado (26) as áreas atingidas pelas enchentes em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, fronteira do Brasil com a Argentina. Antes de sobrevoar a região, a presidenta fez uma reunião com autoridades locais, representantes da Defesa Civil e técnicos do governo federal.
Dilma mostrou preocupação com a situação na área afetada pelas enchentes, e informou que o plano para socorrer a região será executado em três eixos: resgate das pessoas, restauração das cidades e rodovias atingidas, principalmente estradas vicinais, e projetos voltados para a retirada de pessoas das áreas de risco e fixação delas em lugares seguros para moradia.
Citando o Programa Minha Casa, Minha Vida, a presidenta destacou a importância de remover as pessoas para um lugar que seja permanente e sem riscos. Segundo a presidenta, um dos objetivos do programa é justamente colocar as pessoas em lugares seguros.
Dilma ressaltou que, quando se retiram pessoas de uma área de risco, elas não podem voltar para essas áreas, nem outras pessoas podem ir para esses locais. “É uma exigência do programa impedir o uso da área para construção de outras moradias”, disse a presidenta.
A presidenta afirmou também que o governo tem todo interesse em fazer a recuperação, da melhor forma possível, dos lugares atingidos.
“Portanto, que nos comprometemos com os prefeitos para que o ministro Gilberto Occhi, da Integração Regional, volte aqui na semana que vem e faça uma discussão para que todos saibam que o que é possível fazer para uma ação concreta pelas pessoas e pelos municípios da região”, disse.
Uma dessas ações é a liberação do Fundo Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para que as pessoas recuperem as casas que perderam com as enchentes.
De acordo com o último boletim divulgado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, 38 municípios foram atingidos pelas fortes chuvas, com perdas para 1.795 famílias, das quais 1.479 estão desalojadas e 66, desabrigadas.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Agência Brasil