Comitiva formada por ministros detalhou pacote de medidas em Hulha Negra (RS), nesta quinta (23). R$ 300 milhões serão em créditos para agricultores familiares, além de auxílio de R$ 2.400 por família.
Uma comitiva de ministros do governo federal embarcou, nesta quinta-feira (23), para o município de Hulha Negra, uma das regiões do Rio Grande do Sul mais atingidas pela estiagem no estado. Mais de 300 municípios decretaram estado de emergência, 200 já homologados pela Defesa Civil. Um pacote de R$ 430 milhões foi liberado para socorrer as famílias vítimas da seca, com ações como crédito agrícola, auxílio e a contratação de carros-pipa.
Do total, R$ 300 milhões correspondem a créditos para cerca de 70 mil agricultores familiares, que serão custeados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). Um auxílio de R$ 2.400 será pago em duas parcelas para cerca de 10 mil famílias com registro no Cadastro Único, além da antecipação do Bolsa Família no estado.
“Esses recursos já estão disponíveis, os agricultores podem acessá-los, como as prefeituras”, afirmou o ministro Paulo Teixeira, em coletiva concedida pelos ministros em Hulha Negra. Teixeira explicou que a distribuição será feita a todas as cidades que decretaram estado de emergência. O objetivo, segundo ele é garantir, com urgência, água e cestas básicas.
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De acordo com o ministro, o governo não medirá esforços no atendimento às família atingidas e já iniciou um diálogo com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite para estudar novas ações a serem adotadas nos próximos meses. “Queremos criar um grupo de trabalho e estabelecer uma rotina de trabalho para enfrentar o problema, inclusive para os próximos anos”, assegurou.
A delegação de 25 pessoas incluiu, além e Teixeira, os ministros Carlos Favaro (Agricultura e Pecuária), Waldez Góes (Integração e do Desenvolvimento Regional, Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República).
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“A partir de agora, medidas de curto e médio prazo serão construídas”, declarou Paulo Pimenta, que informou ainda que o governo federal irá levar tecnologias de armazenamento de água, como já feito no com sucesso no Nordeste.
“Segurança hídrica não se faz no curto prazo, leva tempo, mas temos de começar de algum lugar”, completou Wellington Dias.
A delegação de 25 pessoas incluiu, além e Teixeira, os ministros Carlos Favaro (Agricultura e Pecuária), Waldez Góes (Integração e do Desenvolvimento Regional, Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República).
Crédito
O crédito a ser oferecido se dará em duas modalidades:
Até R$ 250 milhões: empréstimos de R$ 6 mil para até 40 mil famílias de com subsídio de 25% e juros de 0,5% ao ano;
Até R$ 50 milhões: empréstimos de até R$ 5.200 para até 10 mil famílias com subsídio de 90%.
Além disso, os municípios em estado de emergência receberão R$ 100 milhões para ações imediatas para mitigar os efeitos da seca, como a contratação de carros-pipa e a distribuição de cestas básicas.
Da Redação da Agência PT
