Brasília, 17 de julho de 2009
O governo federal, por meio do Plano Safra 2009/2010, vai liberar R$ 3,4 bilhões para os produtores rurais goianos. O anúncio oficial será feito nesta sexta-feira, 17, às 14h, na Secretaria de Estado da Agricultura. O recurso é parte dos R$ 107,5 bilhões que serão destinados ao setor agrícola pelo governo federal no biênio. São R$ 92,5 bilhões para a agricultura comercial e R$ 15 bilhões para a agricultura familiar, que representam um acréscimo de 37% em relação ao valor aplicado no plano anterior.
“Este Plano Safra é o melhor já anunciado pelo governo federal, ao incentivar o médio produtor, o cooperativismo e a produção agropecuária sustentável”, destacou o deputado Rubens Otoni (PT). Segundo ele, o valor destinado para o estado é significativo e vai garantir o atendimento de pelo menos 30 mil produtores goianos.
Plano Safra 2009/2010 – Entre as novidades do plano, está a criação do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), que contará com R$ 2 bilhões; a ampliação do Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger Rural), cuja verba subirá de R$ 2,9 bilhões para R$ 5 bilhões; e o Programa de Incentivo à Produção Sustentável do Agronegócio (Produsa), com alta de R$ 1 bilhão para R$ 1,5 bilhão.
Os recursos para custeio e comercialização a juros controlados serão acrescidos em 20,8%, para R$ 54,2 bilhões, e os preços mínimos fixados para 33 culturas foram reajustados em até 65%. Entre as culturas cujos valores serão aumentados estão o arroz (20%), o leite (15%), raiz de mandioca (12%), soja (10%) e milho (6%). Para a safra 2009/2010, o ministério aumentará de 25 para 39 o número de culturas contempladas pelo zoneamento agrícola de risco climático, programa que tem por objetivo reduzir as perdas nas lavouras ocasionadas pelo clima.
O médio produtor agrícola terá na safra 2009/2010 R$ 5 bilhões para financiar a lavoura, uma alta de 72% nos recursos previstos no ciclo anterior. Esses recursos serão ofertados por meio do Proger Rural. Além da ampliação do volume financeiro, o programa dobrou o limite de renda do produtor que pode ter acesso aos recursos. Agora, será necessário comprovar uma renda superior a R$ 110 mil e inferior a R$ 500 mil. Os limites de crédito para custeio, investimento e comercialização, subiram de R$ 150 mil para R$ 250 mil.
Assessoria Parlamentar
