Em meio aos ataques do capital financeiro e da mídia corporativa contra a política de investimentos do governo Lula, a presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou se tratar de uma ofensiva que tem o objetivo de barrar o desenvolvimento do país para favorecer os especuladores do mercado.
Gleisi voltou a criticar editoriais da mídia hegemônica que têm insistido em fazer uma leitura deturpada do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025, enviado pelo Executivo ao Congresso.
“Editoriais de hoje da Folha de S. Paulo e do jornal O Globo vocalizam, como sempre, a visão retrógrada da política fiscal que interessa aos especuladores, não ao país. Ao contrário do que pregam, a revisão da meta fiscal era previsível e necessária, exatamente para não tirar a economia da rota do crescimento e da sustentação dos investimentos públicos que ele exige, além do estímulo ao investimento privado”, disse Gleisi, nas redes sociais.
Editoriais de hoje da @folha e @JornalOGlobo vocalizam, como sempre, a visão retrógada da política fiscal que interessa aos especuladores, não ao país. Ao contrário do que pregam, a revisão da meta fiscal era previsível e necessária, exatamente para não tirar a economia da rota…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) April 17, 2024
A parlamentar reforçou que o PLDO reflete o entendimento de que o crescimento econômico é fundamental para o equilíbrio das contas do governo.
“Crescimento é a variável que essa corrente sempre ignora. É fazendo o PIB crescer que se reduz de maneira eficaz o peso da dívida pública sobre as contas públicas. O mundo inteiro sabe disso. Querem juros, cada vez mais juros, e contam para isso com os préstimos do presidente do BC. Isto sim é uma obsessão”, acrescentou.
Gleisi se referiu ao bolsonarista Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, cuja insistência em manter a taxa básica de juros (Selic) em altos patamares tem sufocado a capacidade de investimentos do setor produtivo e, por outro lado, multiplicado os lucros obtidos pelo capital especulativo com a negociação dos títulos da dívida pública.
PTNacional