Frente Parlamentar em Defesa da Democracia será lançada nesta quarta, na Câmara

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Em mais um ato de resistência à tentativa de golpe orquestrada pela oposição, pela grande mídia e por setores do Ministério Público, Judiciário e da burocracia do Estado contra o governo da presidenta Dilma, será lançada nesta quarta-feira (30) a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Democracia. O ato está marcado para as 15h30, no Salão Verde da Câmara dos Deputados.

Para a deputada Margarida Salomão (PT-MG) – que já aderiu oficialmente ao colegiado- a atual tentativa de votar o impeachment da presidenta Dilma Rousseff sem a comprovação de qualquer crime de responsabilidade atribuída a ela, caracteriza um golpe contra a vontade popular.

“Impeachment é um instituto constitucional. A Constituição Brasileira prevê o impeachment, mas o prevê dentro de uma condição específica: quando o governante comete crime de responsabilidade. Nada do que está de plano de fundo desse debate tem relação com crime de responsabilidade. O impeachment não é por causa da corrupção ou pela Lava Jato’, ressalta Margarida.

A parlamentar explica que a oposição tenta votar o impeachment de Dilma por conta de seis decretos, assinados em 2015 pela presidenta, nos quais foram realizadas suplementações orçamentárias dentro do que a Lei. “É essa a situação do impeachment. Não tem nada a ver com corrupção”, destaca a petista.

A parlamentar alerta ainda que muitos dos políticos que trabalham pelo impeachment não resistem a uma investigação mais aprofundada. Ela citou como exemplo a recente divulgação da lista de doações eleitorais da Odebrecht, onde aparecem nomes de líderes da oposição como Aécio Neves e o vice-presidente Michel Temer. “Teve uma pessoa que não apareceu: a presidenta Dilma”, destaca Margarida Salomão.

A petista alerta ainda que nem mesmo a impopularidade momentânea de um governante pode ser considerada motivo para o impeachment.

“É preciso ter um pouco de racionalidade. Por que rasgar a constituição se um governo é impopular? Pensem na situação dos prefeitos, a maioria pessimamente avaliada. A população vai para rua pedindo a renúncia deles ou o Impeachment já? Como teremos estabilidade na gestão desse país? ”, indaga.

Equipe PT na Câmara

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