Frei Anastácio denuncia que Bolsonaro provoca apagão na educação brasileira, ao deixar de aplicar recursos no ensino remoto

Foto: Álvaro Henrique/Secretaria de Educação do DF

O deputado federal Frei Anastácio (PT-PB) disse que Bolsonaro despreza tanto a educação no Brasil, que deixou de aplicar até o dinheiro aprovado pelo Congresso para suporte na implantação básica de internet nas escolas. “É revoltante saber que o Ministério da Educação não aplicou um centavo dos R$ 220 milhões destinados à assistência para internet na rede pública”, denunciou o deputado.

O parlamentar argumentou que para piorar ainda mais a situação, o Presidente da República vetou o projeto de lei que destinava R$ 3,5 bilhões para internet, nas escolas de educação básica, durante a pandemia. Ele relatou que esse descaso deixou milhões de estudantes sem acesso às aulas remotas, principalmente, na zona rural.

“É assim que esse governo age com o ensino no Brasil. Não aplica recursos na educação básica e sucateia o ensino superior. É um ataque atrás do outro. Ele quer acabar com o ensino público, para agradar a iniciativa privada. É um verdadeiro apagão na educação pública brasileira”, afirmou.

Aumento da pobreza

O parlamentar destacou ainda que no governo Bolsonaro a pobreza no País avança a passos largos. Ele citou estudo da Fundação Getúlio Vargas mostrando que a pobreza cresceu muito em 24 das 27 unidades da federação, com destaque para o norte e nordeste.

“No geral, o índice de pobreza no País, no governo Bolsonaro, saltou de 16,9% para 29,5%. Isso é muito grave. O pior é que não há nenhum plano de recuperação de empregos, nem da economia. E o ministro Paulo Guedes ainda tem a cara de pau em dizer que está tudo em ordem. Isso é uma afronta para o povo que sofre e não tem direito nem ao acesso à internet para estudar”, apontou.

Deputado Frei Anastácio. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O deputado ressaltou que enquanto isso, não faltou dinheiro para comprar apoio no Congresso, através de orçamento secreto, estimado em R$ 17 bilhões, entre outras despesas, como os gastos de R$ 6 milhões, de Bolsonaro, com o cartão corporativo só este ano, além das benesses como compras milionárias de alimentos de primeira qualidade para as forças armadas e churrasco presidencial com picanha de R$ 1.800,00”, contabilizou.

 

Assessoria de Comunicação

 

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