Fontana pede sessão 100% presencial na Câmara e critica proposta de semipresidencialismo

Deputado Henrique Fontana. Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados

Em discurso da tribuna da Câmara, nesta quarta-feira (23), o deputado federal Henrique Fontana (PT-RS) criticou a decisão do presidente da casa, deputado Arthur Lira, de manter sessões e votações remotas no parlamento. Para ele, as sessões da Câmara devem voltar imediatamente a ser 100% presenciais. “Eu entendo que o parlamento não possa ficar nem mais um dia com sessões e votações remotas. Podemos usar máscaras, manter distanciamento, mas temos que voltar para o plenário”, afirmou.

Para o deputado, a sessão remota tem sido usado como um mecanismo para permitir e facilitar que a maioria, ligada ao governo Bolsonaro, mantenha quórum para votação, mesmo de casa. E que, dessa maneira, segundo ele, não está de fato ocorrendo um debate para que a sociedade possa compreender e aprofundar o conhecimento sobre as votações que estão ocorrendo.

Semipresidencialismo é golpe!

Henrique Fontana também usou a tribuna para denunciar a proposta de se adotar no Brasil o semipresidencialismo. Para ele, a ideia de ressuscitar o parlamentarismo às vésperas da eleição é golpe. “Estamos a seis meses das eleições onde o povo vai escolher quem ele quer para presidente da República. Portanto, essa ideia oportunista, às vésperas da eleição, disfarçando e trocando de nome, chamando de semipresidencialismo, é golpe”, criticou.

Para o parlamentar, uma mudança no sistema político brasileiro deve ser debatida com o novo Congresso, depois das eleições. “Queremos e podemos debater mudanças. Eu, por exemplo, quero mudar a lei que dá poder unipessoal ao presidente da Câmara de engavetar todos os pedidos de impeachment que chegam nessa casa. Mas o povo não pode ser assaltado com golpes a cada momento”, advertiu.

Alckmin no PSB

Nesta quarta-feira, em Brasília, um ato marcou a filiação do ex-governador Geraldo Alckmin ao PSB. Fontana saudou o movimento e comemorou a aproximação cada vez maior de um campo político que se constitui em torno da candidatura do ex-presidente Lula. “Lula não será candidato do PT, será o candidato de um amplo movimento para repactuar este país”, reafirmou.

 

Assessoria de Comunicação deputado Henrique Fontana

 

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