Fome e miséria voltam a assombrar o Brasil com o governo Bolsonaro, denuncia Bohn Gass

O líder do PT na Câmara, Elvino Bohn Gass (RS), denunciou hoje (26) que a fome e a miséria voltaram a assombrar o Brasil com o governo de extrema direita Jair Bolsonaro. Segundo ele, já são 80 milhões de brasileiros na pobreza e miséria e 120 milhões de subalimentados, o que levou o Brasil de novo ao Mapa Mundial da Fome, do qual tinha saído com os governo Lula e Dilma, de 2003 até o golpe de 2016.

Ele lamentou que em função da política economia neoliberal do governo Bolsonaro 44% da população já não está comendo carne e 41% eliminou as frutas do cardápio por falta de dinheiro. “Esta é uma situação que tem que tocar as pessoas no Parlamento e no governo”, disse”. Nós não podemos permitir essa tragédia no Brasil”.

Bohn Gass frisou que nos governos Lula e Dilma, de 2003 até o golpe de 2016, o Brasil saiu do Mapa da Fome e recebeu o reconhecimento internacional, inclusive das Nações Unidas. “Em todos os países do mundo havia reconhecimento e afirmação do Brasil pelas suas políticas públicas trabalhadas”.

Salário mínimo irrisório

Como exemplo da insensibilidade social do governo militar liderado pelo capitão-presidente, Bohn Gass observou que o salário mínimo já não tem aumento real, sobrando a mera reposição da inflação. Se não fosse a política de aumento real do mínimo, inaugurada pelo governo Lula (2003-2010) e interrompida em 2016 pelo golpista Michel Temer, o salário mínimo estaria hoje em somente R$ 616,00, informou o líder do PT.

Bohn Gass salientou que é crucial valorizar o salário mínimo, para melhorar o nível de vida de milhões de assalariados e fazer movimentar a economia em todas as regiões do País. “Nós sabemos que um comércio aquecido vai dar reflexo direto na indústria e gerar emprego”, argumentou.

Geração de empregos

A política dos governos do PT de reajustar o salário acima da inflação, pegando o valor da inflação mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), permitiu que se chegasse ao valor de hoje (R$ 1.100,00), mas Bohn Gass reconheceu que ainda está baixo, já que desde o golpe de 2016 só houve reposição da inflação. “Então, não há nenhum ganho real, o Temer fez assim e Bolsonaro também”, comentou.

Ele atribuiu a responsabilidade pela crise econômica e social à política econômica elitista, antipopular e antinacional do atual governo, que aprofundou o modelo de Temer, com privilégios a bancos e grupos estrangeiros, com a retirada de direitos da classe trabalhadora e ausência de investimentos públicos para a geração de renda e empregos.

Governo mentiroso

Bohn Gass observou que há mais de 14 milhões de desempregados no País, afora mais de 30 milhões de subempregados, situação agravada pelas grandes reformas que o “governo se orgulha de ter feito e que mentirosamente disse para a população que gerariam emprego, atrairiam investidores e fariam a economia crescer”.

Para Bohn Gass, graças a Bolsonaro quem não está desempregado ou subempregado está passando fome.

Segundo o líder, a Câmara dos Deputados devia rever sua pauta e passar a votar matérias para tirar o País do atoleiro econômico e social, como o restabelecimento do auxílio emergencial de R$ 600,00, como vigorou durante cinco meses no ano passado, por decisão do Congresso Nacional, a partir de proposta da oposição.

O governo Bolsonaro, depois de deixar a população sem auxílio emergencial por dois meses neste ano, só garantiu o benefício de março a junho, assim mesmo a valores irrisórios que variam de R$ 150,00 a R$ 375,00, para um universo com 30 milhões a menos de beneficiários em relação ao ano passado. Para Bohn Gass, o Congresso deve se debruçar sobre o tema urgentemente, para que as pessoas tenham condições mínimas de sobrevivência em plena pandemia de Covid-19.

Redação PT na Câmara

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