Nova Focus traz a cobertura da Cúpula do G20, na Índia. “Lula fez questão de mostrar que vai tornar a liderança do G20 em uma plataforma em defesa da construção de um mundo mais justo”, aponta a revista;
A luta mundial contra a fome está no centro da agenda da Presidência do Brasil do bloco G20, passada ao presidente Lula na Índia, pela primeira vez, no último final de semana. A cobertura da Cúpula do G20 é tema de reportagem de capa da nova Focus Brasil, editada pela Fundação Perseu Abramo (FPA).
“A presidência brasileira no G20 terá três prioridades: a inclusão social e a luta contra a desigualdade, a fome e a pobreza; o enfrentamento das mudanças climáticas e a promoção do desenvolvimento sustentável em suas dimensões econômica, social e ambiental; e a defesa da reforma das instituições de governança global, que reflita a geopolítica do presente”, informa a revista de número 112.
“À frente do G20, Lula deve criar ainda um canal de diálogo entre os líderes e a sociedade civil, assegurando que os grupos de engajamento da sociedade, entidades de classe e órgãos públicos tenham a oportunidade de reportar suas conclusões e recomendações aos representantes de governo”, destaca a Focus.
Na seção Carta ao Leitor, o diretor da FPA Alberto Cantalice rememora o sanguinário golpe militar no Chile, ocorrido há meio século. “O martírio de Salvador Allende, que preferiu a morte à desonra, calou fundo nas forças democráticas mundo afora”, escreve Cantalice, ao se lembrar do então presidente deposto pelo golpe. “Enquanto isso em solo chileno os militares golpistas liderados pelo general Augusto Pinochet banhavam em sangue as ruas, praças e porões. Sangue daqueles que acreditavam e lutavam por uma nova perspectiva na América Latina”, registra o diretor.
“A memória de Salvador Allende permanece na sua inteireza nos corações e nas mentes dos valores democráticos e por uma sociedade mais justa e igualitária no mundo. Já os golpistas simbolizados pelo criminoso Augusto Pinochet estão no limbo da história”, conclui Cantalice.
Na entrevista da semana, o ex-ministro da Cultura e atual assessor da Presidência do Banco Nacional do Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), Juca Ferreira, fala dos efeitos nefastos do governo de Bolsonaro para o setor, sobretudo o audiovisual.
“A construção exige o enfrentamento de uma série de desafios”, aponta Ferreira. “O primeiro é que todos os órgãos públicos estão precários, nessa área de cultura em geral, mas particularmente na sua relação com o cinema e audiovisual: o Ministério da Cultura, a Ancine, o BNDES… A ação predatória e de hostilidade ao cinema e ao audiovisual teve um efeito bastante devastador”, elenca o ex-ministro.
“O que a gente tem que fazer é, na verdade, enfrentar os gargalos, as insuficiências, os erros que já estão devidamente detectados e partir para organizar esse novo ciclo mais permanente”, sugere Juca Ferreira.
Ainda na editoria de cultura, o sucesso da série televisiva da Amazon Prime, “Cangaço Novo”, é abordado em resenha assinada por Bia Abramo. “Novo cangaço” é a designação das polícias para o aparecimento de bandos fortemente armados que cercam pequenas cidades no sertão do Nordeste, explodem caixas eletrônicos, assaltam bancos e tocam o terror entre a população local”, indica Bia Abramo.
“A série de oito capítulos, que teve estréia oficial no último Festival de Cinema Gramado, inverte os termos para contar a história da constituição de um desses bandos”, destaca a jornalista.
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Agência PT