“A UBES é uma aventura consequente, uma rebeldia com causa, um desafio aconselhável a todo estudante do Brasil!” declarou o deputado Afonso Florence (PT-BA),na tribuna da Câmara, ao parabenizar a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) por ocasião dos 65 anos da entidade.
Afonso Florence destacou a importância histórica das entidades estudantis. “Eu mesmo, na minha juventude, construí esse movimento”, lembrou. Segundo o deputado, o ano de 2013 está marcado para a juventude brasileira como “ano de grandes conquistas e avanços para os jovens que sempre lutaram bravamente pelas mudanças essenciais do nosso País”.
O deputado ressaltou a atuação da UBES na profunda mudança vivida pelo Brasil, especialmente na educação. “O setor educacional tem sido favorecida por diversos investimentos e programas que visam transformar a realidade de milhões de jovens por todo o País”, afirmou.
Para Afonso Florence o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), em vigor desde 2006, foi uma das principais vitórias. O fundo, explicou, financia todas as etapas da educação básica e reserva recursos para os programas direcionados a jovens e adultos até 2020.
O deputado também destacou a atuação da UBES na aprovação dos 10% do PIB para educação, previsto no Plano Nacional de Educação (PNE), já aprovado pela Câmara; na Lei da meia-entrada; na implantação do Pronatec; e na democratização do acesso às universidades com a criação e ampliação de universidades federais e o sucesso do ProUni. “A conquista dessas bandeiras mostra que estamos no caminho certo: democratizar a educação para garantir o presente e o futuro do nosso País”, observou Afonso Florence.
Coordenador da Comissão Especial de Reformulação do Ensino Médio no estado da Bahia, o deputado Afonso Florence aproveitou para defender uma escola “que seja espaço de construção de saber, de empoderamento dessa juventude e que estimule a criação e inovação”.
Para o deputado, além de garantir o financiamento do ensino médio e valorização dos professores, é preciso avançar ainda mais. “Temos que caminhar para a educação em tempo integral, com transformação curricular para que o hiato entre o ensino superior não seja mais um problema para nossos estudantes”, concluiu.
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Jonas Tolocka