O deputado Flávio Nogueira (PT-PI) denunciou em plenário, nesta quarta-feira (18), o caos econômico que o País vive com o desgoverno Bolsonaro. “Quero dizer que o Brasil vive uma situação triste, calamitosa. Faltam remédios nas farmácias, sejam farmácias públicas ou privadas, o povo está passando mais fome e está cada dia mais empobrecido”, lamentou.
Na avaliação do parlamentar, a questão principal é que no País não se trata a política econômica ao lado da política geral. “Trata-se a economia como uma ciência exata, e ela não é uma ciência exata. A economia é uma ciência contingente, é uma ciência empírica, que está voltada para os problemas, para as circunstâncias complexas de cada povo, de cada Nação como um todo, não para um segmento específico do estrato social. Então, sabemos que a economia é uma ciência que tem conceitos matemáticos, mas que é preciso olhar também para as questões sociais”, enfatizou.
É por isso, segundo Flávio Nogueira, que temos aí esse “descalabro”. “Não há um foco social. Temos todos os problemas inflacionários, o povo sem direito a comprar sua cesta básica, os problemas educacionais, as filas no Sistema Único de Saúde (SUS)”, denunciou.
Povo padece nas filas
Ele ainda indagou ainda quantas pessoas hoje padecem nessa fila, esperando uma cirurgia cardíaca que foi postergada pela pandemia? “E não houve essa programação para que, no período pós-pandemia, esses casos possam ser resolvidos”, observou.
“Então, aquele ministro falastrão, aquele grande economista da universidade americana, parece que naufragou, é um náufrago à espera da extrema-unção. Ninguém ouve mais falar nele nos jornais”, afirmou Flávio Nogueira, se referindo ao ministro Paulo Guedes (Economia).
Segundo o parlamentar piauiense, Paulo Guedes parece com os outros ministros do governo Bolsonaro. “Ninguém sabe mais nem o nome do ministro da Educação, nós só sabemos o nome deles quando são admitidos e quando são demitidos. Não se conhece uma política educacional, não há um plano de educação neste País”, criticou.
Flávio Nogueira conclui manifestando a sua preocupação com o País. “É urgente, temos que tratar desse problema da inflação, do aumento do combustível, do aumento do diesel”, defendeu.
Vânia Rodrigues