Espalhe a verdade: nos tempos de Lula, o povo comia

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O uso de mentiras e desinformação tenta desviar o foco da realidade: nos tempos de Lula, o povo comia, havia emprego e perspectivas de futuro. O combate à fome e à miséria era o principal objetivo de um governo democrático, participativo e de concertação social, que colocava os pobres no centro do orçamento e fazia a economia crescer com distribuição de renda e diminuição de desigualdades. A situação é diametralmente oposta ao cenário de destruição dos tempos de Bolsonaro. O fim do Bolsa Família, substituído por um programa sem fonte orçamentária e sem duração assegurada é um exemplo disso, criticado ao redor do mundo. Não há distorção de falas que consiga esconder os fatos reais trazidos pelos dados.

 

Foto: Site Lula com.br

Em 25 de novembro de 1946 Josué de Castro lançava a obra “Geografia da fome”, em que afirmava que a fome era fruto da ação humana e da condução econômica do país. Na época, as principais correntes teóricas atribuam a miséria às condições naturais e climáticas. A Geografia da Fome se tornou uma obra ícone não apenas dos estudos sobre a fome, mas principalmente para quem, como Lula, tinha como objetivo acabar com a fome no país. A partir das políticas e programas implantados por Lula e por Dilma Rousseff, o Brasil saiu do mapa da fome da ONU em 2014.

No Brasil de Bolsonaro, a inflação descontrolada – principalmente dos alimentos -, desemprego nas alturas e ausência de aumento real do salário mínimo levam ao triste quadro de volta galopante da fome e da miséria. Pesquisas apontam que 85% dos brasileiros deixaram de consumir algum alimento desde janeiro de 2021.

A realidade cruel importa por Bolsonaro é de uma inflação ainda maior para os mais pobres. A inflação acumulada dos últimos 12 meses ficou em 9,67% para os brasileiros que ganham acima de oito salários mínimos, mas foi de 10,63% para os mais pobres, que ganham entre um e três salários. É uma diferença de quase um ponto percentual. Já para a faixa que ganha entre três e oito pisos nacionais, o índice foi de 10,38%

Carne virou artigo de luxo

Em uma comparação direta de preços, o preço médio do quilo das carnes coxão mole, coxão duro e patinho, em outubro de 2011, era de R$ 15,94. Em outubro de 2021, o preço quase o triplo: R$ 44,02. Os dados foram levantados pelo Dieese e se referem a São Paulo. Segundo o Datafolha, 67% dos brasileiros deixou de consumir carne vermelha desde o início do ano. Imagens de pessoas na fila para receberem doações de ossos se juntam a vídeos de pessoas revirando o lixo de supermercados e açougues para conseguir comer. Nas palavras de Lula, “comer carne não deve ser um privilégio”.

Em sua sanha negacionista por disseminar ódio e mentiras, Bolsonaro não tem tempo para se preocupar com a fome que volta a assolar o Brasil. Mais de 19 milhões de brasileiros passam um dia inteiro sem comer, e 116 milhões de pessoas estão em situação de insegurança alimentar. Pessoas esperam horas em filas para receberem doação de ossos de boi (no estado brasileiro que mais exporta carne bovina) e cidadãos se desesperam ao perceber que a alta nos preços tirará a carne, o frango e o ovo de suas mesas. Enquanto isso, em sua melhor versão Maria Antonieta, Bolsonaro, aquele que jamais fala em fome, parece falar: “se não têm carne, que comam picanha a R$ 1800 o quilo”.

“O feijão tá caro, o arroz tá caro. Traz de volta o Lula e manda embora o Bolsonaro”

O preço médio do quilo do arroz em São Paulo em 2011 era de R$ 1,86, enquanto o do feijão era de R$ 3,45. Em outubro de 2021, os preços são R$ 4 e R$ 6,91, respectivamente. O aumento foi de 100% para o feijão e 115% para o arroz. Segundo o Datafolha, 36% das pessoas parou de comer feijão e o arroz deixou de aparecer nas panelas de 34% dos brasileiros desde janeiro de 2021.

Nas redes sociais, tem muita gente chamando o Lula de volta. Desde agosto tem viralizado no TikTok uma dancinha com o som feito pelos MCs Lil e Koban. “O arroz tá caro, o feijão tá caro. Traz de volta o Lula e manda embora o Bolsonaro”.

Sem café da manhã

Em outubro de 2021, um litro de leite custava R$ 5,18. Em outubro de 2011, o preço era R$ 2,49. O aumento foi de mais de 108%. Em seu discurso de posse como presidente da República, Lula afirmou: “se, ao final do meu mandato, todos os brasileiros tiverem a possibilidade de tomar café da manhã, almoçar e jantar, terei cumprido a missão da minha vida”. Infelizmente, com Bolsonaro, a fome voltou a ser uma realidade para grandes parcelas da população. O povo não tem nem mais comida para o café da manhã: 41% dos brasileiros precisou cortar o consumo de pão, item mais básico do cardápio matutino.

É o que mostra levantamento realizado pelo Datafolha entre 13 e 15 de setembro de 2021. Segundo a pesquisa, 51% das pessoas cortou o consumo de sucos, 46% parou de consumir leite, queijos e iogurte e 41% parou de comer pão (francês, de forma ou de qualquer outro tipo). Ou seja: tomar café da manhã não é mais possível.

A inflação descontrolada no país é ainda mais grave no setor alimentício: a alta de alimentos chega a 17% no acumulado de um ano.

Lula.Com.BR

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