Erika Kokay denuncia situação de “barbárie” em Coari e pede intervenção no município

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Foto: Salu Parente/PT na Câmara

A deputada Erika Kokay (PT-DF), presidente da CPI que investiga a exploração sexual de crianças e adolescentes defendeu em plenário  a intervenção no município de Coari, no Amazonas.  O prefeito de Coari, Adail Pinheiro está preso e  foi denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de formação de quadrilha, exploração sexual de crianças e adolescentes e estupro de vulnerável.

A CPI esteve no município amazonense na última quinta-feira  e, de acordo com a deputada Erika Kokay, foi constatada uma situação de “barbárie”. Ela explicou que apesar do prefeito Adail Pinheiro e alguns assessores dele estarem presos as  testemunhas que denunciaram a existência de uma rede de exploração sexual estão sendo ameaçadas.

“O que percebemos em  Coari é que as prisões foram insuficientes para que pudéssemos reestabelecer o Estado Democrático de Direito naquele Município.  Vimos casas baleadas de testemunhas que  contribuíram com os trabalhos da CPI. Pessoas saindo das suas próprias casas, saindo do município e buscando proteção em outras cidades, em estratégias de sobrevivência que são inadmissíveis que tenham que ser efetivadas em função da barbárie estabelecida a partir do poder público, aquele que deveria proteger”, enfatizou a presidente da CPI.

Erika Kokay defende a intervenção imediata no município de Coari. “A CPI tem uma clareza muito grande disso.  Essa CPI, que esteve com o presidente do Tribunal de Justiça, com o Procurador de Justiça do Estado, em audiência pública, escutando quase 30 pessoas entre representantes da sociedade civil, dos vários poderes do Estado, tem o compromisso de nos dar a possiblidade de dizer que o manto da impunidade está rompido”, afirmou a presidente da CPI.

Gizele Benitz

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