Erika Kokay condena ataque fascista na UNB e pede responsabilização de autores

erika UNB

A deputada Erika Kokay (PT-DF) esteve presente em ato contra o discurso de ódio, o fascismo e a violência na Universidade de Brasília (UNB), realizado nesta segunda-feira (20) na Universidade de Brasília. Na ocasião, Erika condenou as manifestações de ódio e intolerância proferidas por um grupo de 30 pessoas que invadiu o campus da universidade na última sexta-feira (17) para agredir estudantes, proferir expressões homofóbicas, contra a política de cotas e a favor do deputado Jair Bolsonaro e do Juiz Sérgio Moro.

“Esta universidade tem uma verve libertária e não vai se calar frente aos ataques fascistas que estão em curso. Estamos aqui para honrar a memória de Anísio Teixeira e de Darcy Ribeiro e reafirmar que nesta universidade não há espaço para a lógica fascista. Exigimos que este ataque seja apurado e os autores responsabilizados”, afirmou a parlamentar.

Segundo Erika, ao entoarem palavras de ódio machista, racista e homofóbico, o grupo extremista promoveu um ataque contra os direitos humanos. “Foi claramente um ataque contra o direito de ser e de amar, protagonizado por parte de setores fundamentalistas que querem perpetuar uma sociedade de armários, de manicômios e de prisões”, disse Erika.

Erika lembrou que o Brasil vive um período de ruptura democrática, período em que os fascistas se sentem empoderados para destilar seu ódio na sociedade. “Ovo de serpente a gente não ignora, a gente enfrenta”, afirmou Erika, ao lembrar que a quebra da legalidade democrática é também uma ameaça à cidadania, à liberdade e aos direitos.

O ato, convocado por diversos centros acadêmicos por meio de um evento no Facebook, reuniu centenas de estudantes, professores e servidores no Ceubinho, no Instituto Central de Ciências (ICC), Ala Norte.

Munidos de cartazes com os dizeres “Aqui não tem espaço pra fascista”, “Abaixo o autoritarismo” e “Lutamos por uma universidade tolerante”, os manifestantes repudiaram o ataque de extrema direita no campus. Não faltaram críticas à Polícia Militar; ao reitor da UNB, Ivan Camargo; ao presidente golpista, Michel Temer, e ao deputado Jair Bolsonaro.

Entoando palavras de ordem como “fascistas, racistas, não passarão” e “a nossa luta, é todo dia, contra o machismo, racismo e homofobia”, os manifestantes realizaram passeata pela universidade e seguiram em Marcha até a reitoria onde cobraram um posicionamento contra os atos de violência e ódio contra os estudantes, os LGBTs, os pobres e os negros e as negras da universidade.
Também foi lançada uma carta aberta à comunidade universitária repudiando o ataque.

“É muito preocupante que tal fato ocorra em uma universidade pensada por Darcy Ribeito e Anísio Teixeira com a aspiração de pensar o Brasil com liberdade de pensamento, ensino e pesquisa. Consideramos inadmissível qualquer tipo de discriminação e agressão, especialmente, voltadas às entidades de representação dos estudantes”, diz o texto.

Assessoria Parlamentar

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