“Encontrei um homem forte, resiliente e convicto de sua inocência”, diz pastor sobre Lula

A fé e a espiritualidade de Lula continuam inabaladas. Foi o que revelou o pastor Ariovaldo Ramos, da Frente dos Evangélicos pelo Estado de Direito, após visita ao ex-presidente, nesta segunda-feira (25), na Superintendência da Policia Federal, em Curitiba, local em que Lula está mantido como preso politico desde o dia 7 de abril. “Ele falou da sua fé em nosso senhor Jesus Cristo e como isso lhe traz a força necessária para esse momento”, contou emocionado o pastor.

Outro detalhe que chamou a atenção do evangélico foi a resiliência do presidente Lula, que, embora encarcerado há 79 dias como resultado de uma condenação injusta, continua com o pensamento voltado ao povo brasileiro.  “Encontrei um homem forte, resiliente, que sabe que está sofrendo uma perseguição política. Um homem que está absolutamente convicto da sua inocência e que, com sua força, mantém a perspectiva de ver o povo brasileiro resgatar a esperança”, relatou o pastor Ariovaldo.

O pastor Ariovaldo Ramos é mais um dos líderes religiosos que o presidente Lula recebe nas costumeiras visitas espirituais que ocorrem todas as segundas-feiras, na sede da PF, na capital paranaense. Desta vez, o ex-presidente ouviu – além das palavras de fé e esperança – o testemunho de que o apoio à sua causa cresce a cada dia no interior da comunidade evangélica brasileira.

“Deixei claro para ele que o número de eleitores evangélicos em favor do governo Lula cresce cada vez mais. Que os evangélicos estão, a cada dia, ganhando consciência de que sua prisão é fruto de uma perseguição política num processo em que não há nenhuma prova, nada que desabone o presidente Lula”, relatou.

Para o religioso, tudo isso é resultado do ódio que a elite brasileira tem em relação aos pobres. Ele também lembrou que não foram poucos aqueles que se beneficiaram da política inclusiva implementada nos governos do presidente Lula.  “Ninguém pode dizer que no governo popular não cresceu, não melhorou, não construiu empresa, não construiu vida nova. Não tem nenhuma explicação para esse momento do Brasil, a não ser um ódio ao pobre, que tinha acesso à universidade; ao negro; à mulher; à criança, que tinha acesso à escola”, observou.

“O que estamos assistindo é a uma perseguição política daqueles que entendem a Nação como propriedade deles. A elite brasileira precisa aprender que, se não houver Nação para todo mundo, não haverá Nação para ninguém”, observou.

STF – Sobre a decisão do ministro relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachim, que, na última sexta-feira (22), arquivou o pedido de liberdade de Lula, o pastor disse que tal decisão não abalou o ex-presidente. “Ele continua firme no seu propósito, firme na sua consciência, de alguém que serve à Nação, aos pobres”, relatou.

Ariovaldo Ramos disse ainda, que o presidente Lula lamentou que, no Brasil, o ato de servir aos pobres desperte tanto ódio. Mas, segundo o pastor, Lula garantiu que vai continuar o seu sacerdócio, a sua vocação de prestar serviço aos vulneráveis e de levar ao Brasil a mensagem da igualdade e da justiça com a qual os evangélicos têm identidade.

Benildes Rodrigues

 

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