Mantendo a tradição de quebrar paradigmas, o Partido dos Trabalhadores elegeu a primeira mulher para presidir a legenda, Gleisi Hoffmann, no último fim de semana. Nesta segunda-feira (5), a deputada Erika Kokay (PT-DF), coordenadora do núcleo de mulheres da bancada do PT, comemorou o fato de a sigla, mais uma vez, romper barreiras.
“Foi do PT a primeira mulher a presidir o Brasil. O PT foi o primeiro partido a assegurar a paridade em seus órgãos de direção e, agora, elege uma mulher para presidi-lo. Penso que continuamos nessa trajetória que a sociedade precisa, de igualdade de direitos entre homens e mulheres”, observou Erika.
Analisou ainda a deputada que o PT viveu nos três dias de congresso, no final de semana, um momento ímpar e simbólico. Segundo ela, durante esse período, o que se percebeu foi muita energia e disposição do Partido dos Trabalhadores em “devolver o Brasil para os brasileiros, dar de volta ao povo a condição de sentir que esse país lhe pertence”, resumiu.
Erika observou que o país está sendo entregue aos rentistas, ao capital internacional e, nesse contexto, o PT elegeu uma mulher que vai poder dar centralidade à pauta das mulheres. “Precisamos romper com essa desumanização simbólica que atinge às mulheres, de não serem donas delas mesmas”, salientou Erika Kokay.
“Ter uma mulher presidindo o maior partido de oposição neste país e dando continuidade à história do Partido dos Trabalhadores, que é síntese das experiências de transformação, dos quilombos, da luta do povo indígena, ou seja, a tudo isso que representa o PT”.
Benildes Rodrigues
Foto: Gustavo Bezerra/PTnaCâmara