A deputada Marina Sant’anna (PT-GO) ocupou a Tribuna da Câmara para lamentar a situação de crise que se instaurou na Comissão de Direitos Humanos e Minorias com a indicação do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), para presidir o colegiado . “A meu ver, é inadmissível que uma comissão criada também com o objetivo de amplificar a voz das minorias estigmatizadas se reúna a portas fechadas, no Congresso, que tem como premissa ser uma casa aberta e do povo. Essa situação insustentável tem que findar”, disse.
Para a deputada, não se pode ignorar o clamor social para a saída do deputado Pastor Marco Feliciano da Presidência da Comissão dos Direitos Humanos e Minorias.
Ao citar a Declaração Universal de Direitos Humanos, que diz que todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos, a deputada ponderou que não é isso que temos presenciado no colegiado. “ Li, vi e ouvi, nos mais diversos veículos da imprensa, que foram replicados pelas mídias sociais, declarações completamente impróprias sobre os nossos ancestrais africanos, homossexuais e mulheres” .
Afirmou ainda a deputada que o Brasil é um país laico, democrático, miscigenado e pluralista. “O Congresso Nacional é a Casa do Povo e não a assembleia de um só deus. Sou deputada Federal, brasileira, paulista de nascimento, mas goiana de coração, mulher, advogada de formação, miscigenada, amiga de negros, homossexuais, homens, inúmeras outras mulheres, que tem orgulho de ser representada por uma Presidenta da República também mulher e não admite qualquer tipo de preconceito que culmine em ódio, desrespeito ou segregação”, enfatizou.
Assessoria Parlamentar com Equipe PT na Câmara