Dilma emociona mulheres e mostra determinação na luta contra o golpe

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A jovem idealista Dilma Vana Rousseff – 22 anos, clandestina, presa, torturada – resistiu sucumbir em tempos de ditadura às intermináveis sessões de humilhação e de dor na esperança de reatar laços com a democracia. Quis a história que anos depois, já em tempos de liberdade e de garantias individuais, essas duas senhoras – Dilma e a democracia – entrelaçassem seus destinos por meio das urnas. Dilma foi eleita para um primeiro mandato como presidenta da República do Brasil com 55.752.529 votos, em 2010; e para um segundo mandato, em 2014, com 54.501.118.

Nesta terça-feira (10), para milhares de brasileiras que participam da IV Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, Dilma mostrou mais uma vez não sucumbir diante da adversidade de um novo golpe, pautado na traição, no conluio, na trama, na desfaçatez. Falou altiva e determinada, mostrando-se disposta a lutar mais uma fez para manter a democracia de pé. Emocionou e contagiou a plateia com sua força. “Ela demostrou que, mais que lutar pelo seu mandato, está firme para lutar pela democracia”, observou a deputada Margarida Salamão (PT-MG).

“Foi um discurso firme e comovente, em que a presidenta demonstrou estar determinada a enfrentar essa situação de injustiça. Ela mostrou muita convicção de continuar lutando pela democracia, que permitiu a ela exercer um mandato íntegro, que não está maculado por nenhuma irregularidade. E essa profunda convicção que ela expressou foi capaz de emocionar profundamente as mulheres presentes, no sentido de continuarem a travar essa luta”, completou a deputada.

De maneira emocionada, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) revelou ter sido contagiada pela força e pela determinação de Dilma Rousseff durante seu discurso. “Ela demonstrou ter um sentimento eivado de responsabilidade pelo Brasil, porque conhece a situação do seu País, sabe da situação das mulheres brasileiras, e tem a consciência de que, sem a democracia, não será possível alcançar o objetivo das mulheres, que não se trata de uma questão individual ou de um grupo, mas de um coletivo que abrange toda a população brasileira”.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) observou que o discurso da presidenta fez jus à sua história e à sua capacidade de construir um País justo e igualitário, que só pode ser erguido sob a égide democrática. “Por várias vezes, ela disse que prefere o barulho da imprensa, mesmo que seja contra ela, ao silêncio imposto pela ditadura. Nesse sentido, Dilma tem razão ao dizer que se sente injustiçada, mas com mais vontade de lutar”.

Para a deputada Ana Perugini (PT-SP), a presidenta demonstrou estar disposta a defender a democracia e a honrar o mandato que recebeu das urnas. “Mostrou ser uma mulher à altura do cargo que ocupa, mostrou que sabe o valor da democracia e que em momento algum vai sucumbiu por causa das dificuldades que foram impostas a ela”. Ao fim do discurso de Dilma, Perugini entregou a ela uma carta em nome das deputadas defensoras da democracia.

A deputada Luizianne Lins (PT-CE) também participou da solenidade de abertura da conferência das mulheres. 

PT na Câmara

FOTO: Valter Campanato/Agência Brasil

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