Deputados criticam truculência da polícia de Alckmin contra manifestantes em SP

Anderson Gores

Diversos parlamentares do PT na Câmara usaram as redes sociais para repudiar a ação truculenta da Polícia Militar de São Paulo para reprimir a manifestação contra o aumento de passagens do transporte público na capital paulista, ontem (12).

Em vez de apenas acompanhar a manifestação e evitar qualquer ato de depredação, a PM-SP decidiu impedir a marcha para a Avenida Consolação, encurralar os manifestantes e ataca-los com balas de borracha e bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio. Dezenas de manifestantes foram feridos – inclusive alguns sofreram fraturas – e atingidos por estilhaços e balas de borracha.

“A polícia dos tucanos especializou-se em bater muito. Estudantes, professores, manifestantes em geral. Ninguém escapa da sanha violenta da polícia do PSDB. O que estamos vendo em São Paulo é mais um exemplo da barbárie, a mando e sob os aplausos do governador Alckmin”, escreveu em sua página no Facebook o deputado Wadih Damous (PT-RJ).

“A Polícia Militar de São Paulo precisa compreender o seu papel no sistema de Segurança Pública: uma polícia cidadã, comunitária e de aproximação com os compatriotas. O mau exemplo dado ontem mostra justamente que a polícia não pode tratar os cidadãos como inimigos, pois não resolve nada, só piora a situação”, disse o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que presidiu em 2015 a CPI da Violência contra Jovens Negros e Pobres na Câmara.

“Esse conceito equivocado que transformou as polícias em força auxiliar do Exército, pelo regime militar e que permanece até hoje, prejudica a consolidação do estado de direito e a democracia brasileira. Foi por isso que a CPI da Violência contra Jovens Negros e Pobres apresentou uma proposta para mudar esse cenário. Precisamos de uma policia garantidora de direitos e não violadora dos direitos, em especial do direito à livre manifestação”, acrescentou Lopes.

“Era para ser uma manifestação pacífica. O grupo composto essencialmente por jovens pretendia descer a Avenida Rebouças e seguir até o Largo da Batata, onde se reuniriam para o protesto legítimo. No entanto a polícia do governador Geraldo Alckmin cercou os manifestantes por todos os lados, encurralando-os. O resultado são essas cenas lamentáveis. Bombas, gás, pimenta, balas de borracha, escudo, cassetetes e muita força bruta por parte dos policiais militares para reprimir jovens armados de cartazes, câmeras e celulares. Da Avenida Paulista já dava para ver o clima de guerra antes mesmo de tudo começar”, registrou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP).

Para Teixeira, “são desastres como esse que comprovam a despreparo da Polícia Militar para lidar com determinadas situações e a desorientação de Geraldo Alckmin no comando da polícia estadual”. Na opinião de Teixeira, “é preciso criar um estatuto da força para a PM. Não só de São Paulo, mas em todo o Brasil”.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) classificou a ação policial como um “ataque covarde do governo Alckmin”.

PT na Câmara

Foto: Anderson Gores/Folhapress

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