A denúncia infundada que a Procuradoria-Geral da República apresentou quarta-feira (24/02) contra o deputado e ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP) tem indisfarçável propósito de manipular a opinião pública, num momento em que a revelação de novos crimes da Operação Lava Jato atinge fortemente a credibilidade do Ministério Público e do sistema judicial brasileiro.
A narrativa inverossímil da denúncia é apoiada tão-somente em depoimentos forjados e negociados no mercado de compra e venda de delações que Sergio Moro e os procuradores estabeleceram na 13ª. Vara da Justiça Federal de Curitiba, em sua perseguição obstinada ao PT e ao ex-presidente Lula.
Seu valor como prova é nenhum, a não ser como demonstração de desespero diante da verdade, sobre a qual a sociedade brasileira e o Supremo Tribunal Federal vêm tomando conhecimento cada dia mais claramente.
É inadmissível que pessoas com alta responsabilidade no Ministério Público, especialmente na PGR, dediquem-se a apresentar denúncias pirotécnicas e sem fundamento, quando deveriam investigar e punir, administrativamente, disciplinarmente e até penalmente os crimes dos procuradores de Curitiba, dos quais foram notoriamente cúmplices integrantes da própria PGR.
Chega de mentiras, chega de farsas judiciais.
O Brasil quer a verdade. O Brasil exige justiça.
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