O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) acatou o pedido da senadora Kátia Abreu (PDT-TO) para retirar Deltan Dallagnol do comando da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. A solicitação de Kátia contou com apoio de senadores e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
O deputado Paulo Pimenta (RS), líder da Bancada PT na Câmara, usou suas redes sociais para denunciar que Deltan precisa pagar pelos crimes que cometeu. “Afastamento de Deltan Dallagnol do comando da Lava Jato é pouco. Um sujeito como esse nos quadros do Ministério Público é uma ameaça à sociedade e à democracia. Ele precisa ser afastado do serviço público e responder na Justiça pelos crimes que cometeu”.
Para o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), “Deltan está colecionando derrotas depois que foi escancarada a farsa da prisão de Lula”.
No entanto, segundo informações da Veja, apesar da possível punição do CNMP, é provável que o novo procurador-geral da República, Augusto Aras, o convide a chefiar uma força-tarefa de combate ao narcotráfico.
Para a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann (RS), o possível convite a Deltan “é o fim da picada, um agente público faz o que faz e ainda é poupado. Esse corporativismo desmoraliza tudo. Tinha que ser punido de forma pedagógica para ninguém mais usar o cargo politicamente”, afirmou a deputada.
O deputado Henrique Fontana (PT-RS) também divulgou a notícia do afastamento de Deltan em seu Twitter.
Lorena Vale com Revista Fórum