Decisão do STJ impede armação da Lava Jato contra Lula, destaca Chinaglia

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) usou suas redes sociais, na terça-feira (29), para comentar a decisão do relator da Operação Lava Jato no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Leopoldo de Arruda Raposo, que acatou pedido da defesa do ex-presidente Lula e suspendeu o julgamento do Sítio de Atibaia, previsto para esta quarta-feira (30).

“Essa decisão do ministro do STJ Leopoldo Raposo muda o patamar do entendimento até agora exarado, inclusive em outras iniciativas da defesa do Lula no próprio STJ. Isso significa que a justiça começa a olhar mais os autos e não assinar embaixo – às vezes compelido pela pressão da opinião pública, pressão da mídia -, aquilo que é feito por uma equipe que hoje está sob questionamento”, comemorou Chinaglia.

O parlamentar petista relatou que o julgamento suspenso pelo STJ tinha a ver com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que entendeu que os réus delatados têm o direito de apresentar alegações finais, após ouvir os delatores. Dessa forma o STF entendeu que amplia o direito de defesa dos delatados pois terão a chance de se defender de todas as acusações a eles impostas.

Armação

Na avaliação de Chinaglia, a decisão do STJ impede nova armação da Lava Jato contra o presidente Lula. O deputado explicou que o TRF-4 marcou o julgamento a partir desse entendimento, porque o caso de Lula se assemelha a do ex-presidente do Banco do Brasil Aldemir Bendine que teve a sentença proferida pelo juiz Sérgio Moro anulada pelo STF. O entendimento da 2ª. Turma do Supremo foi que o delatado apresentou suas alegações finais antes dos delatores.

O parlamentar lembrou que o TRF-4 marcou esse julgamento porque foi o Ministério Público que solicitou a anulação. “Ninguém mais, ninguém menos que a equipe do Dallagnol”, ironizou. Segundo Arlindo Chinaglia, o MP e TRF-4 tentaram resolver rapidamente aquilo que já está decidido pelo STF que é autoridade maior, para não ter que entrar nos outros elementos viciados do próprio julgamento do ex-presidente Lula.

“Eles queriam ganhar tempo porque o julgamento voltaria para a primeira instância, cairia na mão do juiz de Curitiba e, rapidamente, ele ia apresentar ouvindo primeiro o delator, ouvindo depois o presidente Lula. Ou se já ouviu uma só, então ouve a outra. Não tenho domínio jurídico para falar, mas vamos partir do pressuposto que iria ouvir novamente o delator e ouvir o presidente Lula. Estava pronto de novo para fazer a denúncia e ninguém tem dúvidas que o Lula seria condenado de novo pelo juiz substituto de Moro e seria referendado essa sentença de novo pelo TRF-4”, alertou.

Despolitização

Arlindo Chinaglia explicou que no processo do sítio, o ex-presidente Lula foi condenado em primeira instância a 12 anos e 11 meses de prisão. Ele reiterou a importância e a simbologia da decisão do STJ.

“A despolitização do Judiciário é fundamental, a neutralidade tem que ser buscada exatamente para as pessoas voltarem a confiar. Essa é uma boa notícia não só pelo Lula, mas para a gente voltar a confiar no Judiciário brasileiro”, afirmou.

Veja o vídeo com o deputado Arlindo Chinaglia:

Benildes Rodrigues

Foto – Gustavo Bezerra

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100