A visita oficial da presidenta Dilma Rousseff aos Estados Unidos trouxe resultados muito positivos para o Brasil. Em Nova York, ela e os ministros do governo apresentaram as oportunidades de investimentos na economia brasileira nos próximos anos. O encontro com o presidente Barack Obama permitiu a reaproximação dos dois países. Na Califórnia, Dilma discutiu temas de educação e conheceu grandes centros de tecnologia. “Nós relançamos a relação com os Estados Unidos num patamar mais, eu diria assim, de maiores possibilidades futuras e presentes”, comentou.
Para o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), “a visita aos Estados Unidos foi coroada de absoluto êxito”. O parlamentar justifica a análise com base na assinatura de diversos acordos bilaterais nas áreas da Educação, Previdência, Tecnologia e Comércio Exterior, “o que nos permite desbloquear barreiras alfandegárias que os produtos brasileiros sofrem da economia norte-americana, principalmente no que tange a exportação de carne”, disse.
“O presidente dos Estados Unidos foi quem melhor sintentizou essa visita da presidenta Dilma. Ao ser perguntado por uma jornalista brasileira sobre qual era o papel do Brasil nesta relação econômica, Obama foi taxativo ao afirmar que nós somos uma potência global e, sendo uma potência mundial, cada vez mais, exercemos o nosso protagonismo com autonomia e soberania frente às economias centrais”, completou o líder do governo.
Para a presidente Dilma, houve uma conquista no anúncio conjunto com Obama para se alcançar o nível de 20% da participação de energias renováveis, não hidráulicas, na matriz elétrica. “É uma grande conquista, pode tornar bem mais fácil que a reunião em Paris, a COP 21, seja um sucesso”, disse. O Brasil ainda se comprometeu a zerar o desmatamento e reflorestar 12 milhões de hectares até o ano de 2030.
Na área econômica, Dilma ressaltou os grandes avanços de comércio exterior, como o caso do acordo da carne, que abre o mercado dos Estados Unidos para as exportações brasileiras. Com medidas nesta linha, a presidenta acredita que o fluxo comercial entre os dois países pode dobrar em um prazo de dez anos. Nos três dias de viagem, também foi possível apresentar aos investidores e aos empresários o Programa de Investimentos em Logística (PIL).
No último dia da viagem, a presidenta Dilma se dedicou aos temas de ciência e tecnologia, seguindo o lema da “Pátria Educadora” de seu segundo mandato. Ela discutiu uma parceria entre os institutos brasileiros e a Universidade da Califórnia, em áreas importantes como engenharia de algoritmos e energias renováveis (solar e eólica).
“No Google, tivemos uma conversa muito importante, não só por conta dessa experiência do carro automático, mas, sobretudo, por várias outras informações e realizações que o Google pode fazer junto com o governo brasileiro e com a sociedade brasileira”, explicou Dilma.
A presidenta informou que a empresa assinou parceria com o Sebrae para desenvolver projetos voltados às pequenas empresas brasileiras e aos microempreendedores individuais. “Quando se têm acesso à internet, seja para organizar seus negócios, seja para poder vender, seja para mostrar seus produtos, enfim, é algo que muda o patamar de negócios, aumenta os lucros, aumenta a renda, aumenta toda a perspectiva futura.”
Informativo do deputado José Guimarães com informações do Portal Brasil
Foto: Salu Parente