O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou durante pronunciamento no Parlamento, na segunda-feira (18/11), que foi o reposicionamento do Brasil na geopolítica internacional, a partir do início do governo Lula, que permitiu ao país reunir agora no Rio de Janeiro os chefes de Estado das maiores economias do mundo durante a Cúpula do G20 e ainda lançar no evento a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. Este pacto já tem o apoio de 82 países, dezenas de organismos e instituições financeiras internacionais, além de várias organizações não governamentais com atuação global.
“Este fato deve merecer desta Casa toda a atenção e, sobretudo, a comemoração, porque o Brasil, nesse momento, no Rio de Janeiro, presidindo a Cúpula do G20, faz com que o mundo coloque na agenda política internacional o combate à fome e à pobreza. Esse evento no Rio de Janeiro, esse magnífico fórum do Rio de Janeiro, diz bem do protagonismo que o Brasil exerce hoje no mundo, como eu disse, uma política externa altiva e ativa que dá ao Brasil a condição de encaminhar globalmente os temas que nós consideramos que é fundamental serem enfrentados na economia brasileira no mundo de hoje”, afirmou.
Compromisso pessoal
O parlamentar destacou ainda que o presidente Lula tem autoridade para conclamar o mundo para o combate à fome e à pobreza, porque já demonstrou que tem compromisso pessoal com essa pauta.
“Essa que é uma agenda prioritária do nosso governo, do governo do presidente Lula, que desde o primeiro momento, desde o primeiro governo, nunca deixou de colocar na agenda do Brasil a necessidade de retirar milhões e milhões de brasileiros e brasileiras da condição de pobres, especialmente os pobres da periferia, os pobres do Nordeste, que passaram a ser agentes inclusivos daquilo que é produzido, dos bens materiais produzidos pela economia brasileira”, ressaltou.
Ainda de acordo com o líder do Governo Lula, somente pessoas que não têm compromisso com o País conseguem criticar ou não entender a importância da atuação internacional do Brasil na atualidade.
“Só quem não tem compromisso com a justiça e a democracia, só quem não tem compromisso com a nossa soberania, só quem não tem esse compromisso pode fazer algum alarde ou algo para condenar aquilo que está sendo chancelado pelo mundo, essa agenda que o presidente Lula hoje exerce com seu protagonismo na Cúpula do G20”, observou.
Eventos paralelos ao G20
Além da Cúpula do G20, José Guimarães lembrou ainda a realização de dois outros grandes eventos realizados recentemente que demonstram o protagonismo do Brasil no cenário internacional. O petista destacou a realização do P20, encontro dos presidentes e parlamentares das maiores economias do mundo, além do G20 Social, que reuniu organizações não governamentais e movimentos sociais de vários países do mundo, que construíram uma agenda própria de mobilizações contra a fome e a pobreza, e em defesa da preservação ambiental, das mulheres e minorias, e dos trabalhadores e trabalhadoras.
“Vejam que há uma síntese, pois, ao tempo que os presidentes das 20 maiores economias do mundo realizam um evento, constroem a sua agenda, os movimentos sociais constroem uma pauta própria de mobilização, de organização, e a ela é integrado todo o compromisso do nosso governo, do governo democrático eleito pelas urnas, do presidente Lula, para fazer com que essa agenda adquira dimensão internacional, como foi o documento assinado já por 82 países, aderindo ao pacto contra a fome e contra a pobreza”, explicou.
Héber Carvalho