Contra as maldades de Bolsonaro, trabalhadores cruzam os braços dia 14 em defesa de seus direitos

O cenário catastrófico pelo qual passa o País, com a crescente retirada de direitos dos trabalhadores, desmonte de políticas sociais, entrega da soberania nacional protagonizada pelo governo Bolsonaro, e o conluio jurídico que chocou e indignou o povo brasileiro nos últimos dias – farão com que milhões de trabalhadores -, em cada canto do País, cruzem os braços na greve geral convocada pelas centrais sindicais, movimentos sociais e estudantis que ocorre na próxima sexta-feira (14). Esse é o entendimento dos parlamentares Patrus Ananias (PT-MG), Maria do Rosário (PT-RS), Zeca Dirceu (PT-PR) e Carlos Zarattini (PT-SP).

“O desgoverno Bolsonaro vem destruindo todas as conquistas sociais que nós tivemos no Brasil, ao mesmo tempo em que estão entregando as riquezas do nosso País. Eles usam de forma demagógica as cores do Brasil, mas entregam as nossas riquezas, o nosso patrimônio e ameaçam o Estado Democrático de Direito. Nesse contexto a greve é fundamental como manifestação pacífica da classe trabalhadora e com efetivo apoio da sociedade brasileira”, avaliou o deputado Patrus Ananias.

Para a deputada Maria do Rosário, o povo vai ocupar as ruas em um momento crucial para defender e garantir seus direitos que estão sendo solapados pelo governo Bolsonaro, como é o caso da proposta de Reforma da Previdência (PEC 06/19). “A greve geral da próxima sexta-feira acontece em um cenário em que cada trabalhador está sendo chamado a defender seus direitos mais básicos”, reforçou.

De acordo com a parlamentar, mesmo sendo um governo sem legitimidade junto à população, Jair Bolsonaro promove reformas que podem ferir direitos de cada pessoa no Brasil. “Então, a greve geral sendo um momento vitorioso para o País, pode significar um símbolo importante para revertermos a Reforma da Previdência, enfrentarmos esse governo e defendermos o patrimônio nacional”, atestou Maria do Rosário.

Desemprego

Na avaliação do deputado Zeca Dirceu, 14 de junho será um grande dia. “E a oportunidade que todos os brasileiros têm de manifestar a sua insatisfação com o desemprego, com a retirada de direitos trabalhistas, com a maneira como anda a Reforma da Previdência que pode destruir um direito sagrado, que é o direito à aposentadoria”, observou.

O líder da Minoria no Congresso Nacional, deputado Carlos Zarattini, acredita que sexta-feira o País vai parar como demonstração de descontentamento diante das medidas nefastas à classe trabalhadora, adotadas pelo desgoverno Bolsonaro.

“Vamos parar o Brasil para manifestar nossa oposição a essa Reforma da Previdência. Uma reforma que retira os direitos do povo brasileiro, que vai impedir milhões de pessoas de se aposentar, e vai retardar aposentadoria daqueles que conseguirem e que vão ganhar menos do que ganha hoje um aposentado. Portanto, não a essa reforma. Greve geral, todo mundo parado!”, conclamou o petista.

Grito Lula Livre

Na opinião dos parlamentares, assim como se ouviu nas manifestações que ocorreram nos dias 15 e 30 de maio, o grito por Lula livre também ecoará com muito mais força no próximo dia 14 de junho, como sinônimo de indignação diante do conluio jurídico entre o então juiz da Lava Jato e hoje ministro da Justiça, Sérgio Moro, e o procurador Deltan Dallagnol que levou o ex-presidente Lula a uma prisão injusta e sem provas. O fato foi revelado, nesta semana, pelo site The Intercept Brasil.

“As revelações do The Intercept colocam na ordem do dia o grito por Lula livre que também vai ser ouvido nesta sexta-feira, dia 14. Está provado pelas conversas, que houve uma interferência ilegal do Ministério Público e do juiz para criar uma farsa”, criticou Zeca Dirceu.

Para o deputado Patrus Ananias essa é mais uma ação que ameaça o Estado Democrático de Direito. “Essa ameaça fica evidente agora que vem à tona com as revelações do Intercept. O processo contra o presidente Lula o coloca de fato como um preso político, e que o ex-juiz Sérgio Moro não reúne as condições morais e políticas para ser ministro da justiça”, sentenciou.

A deputada Maria do Rosário acredita na necessidade de todos lutarem pela liberdade imediata do presidente Lula. “É a forma de repararmos uma profunda injustiça. Ao longo de todo esse tempo, Lula está preso sem nenhuma prova contra ele, mas já há provas robustas que vieram a público por meio do The Intercept de que se trata de um julgamento manipulado com interesses perversos contra o presidente Lula e contra o Brasil”, denunciou.

Benildes Rodrigues

 

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