Contarato pede investigação por destruição de documentos golpistas

Senador Fabiano Contarato (PT-ES) Foto: Alessandro Dantas

O novo líder do PT no Senado, Fabiano Contarato (ES), acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja investigado o presidente do Partido Liberal (PL), Waldemar Costa Neto, pela suposta destruição de provas que comprovariam a trama golpista articulada pelos apoiadores de Jair Bolsonaro.

“Entrei no STF pedindo investigação do presidente do PL por destruir provas da trama golpista para manter Bolsonaro no poder e impedir a posse do presidente eleito Lula. Supressão de documento também é crime. Também pedi que a Polícia Federal atue”, disse o senador nas redes sociais.

A ação foi motivada pela entrevista concedida pelo presidente do PL, ao jornal O Globo, na qual afirma ter conhecimento sobre a existência de propostas para impedir a posse do presidente Lula. Além disso, Waldemar disse que destruiu o material que seria prova de crimes cometidos pelo seu grupo político.

O presidente do PL disse ao Globo que diversos membros e interlocutores do governo Bolsonaro tinham, em suas casas, propostas similares à chamada “minuta do golpe” encontrada pela Polícia Federal na casa do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres, que está preso.

No pedido, o senador Fabiano Contarato solicita que Valdemar Costa Neto seja investigado pelo crime de supressão de documento. O novo líder do PT no Senado ainda pede que o presidente do PL seja ouvido com urgência pela Polícia Federal para apurar a suposta prática do crime.

A pena prevista é de 2 a 6 anos, além de multa, se o documento é público. Caso o documento em questão seja de cunho particular, também se prevê multa, mas a reclusão é de 1 a 5 anos.

“Valdemar Costa Neto lança mão de uma das táticas mais manjadas do bolsonarismo: vulgarizar uma tentativa de golpe, num esforço descompensado de normalizar o absurdo a partir de alegações vazias, desprovidas de qualquer evidência”, afirmou Contarato.

A representação do senador foi distribuída por prevenção no inquérito dos atos antidemocráticos, relatado pelo ministro Alexandre de Moraes.

Do  PT no Senado

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