Congresso é iluminado de vermelho para lembrar a luta contra a Aids

O Congresso Nacional foi iluminado de vermelho nesta terça-feira (1º), data em que é celebrado o Dia Mundial de Luta contra a Aids, em alusão à campanha Dezembro Vermelho, de prevenção ao vírus HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis. Por iniciativa do deputado Alexandre Padilha (PT-SP), também foram projetados nas duas torres os pedidos de menos racismo e mais respeito e menos machismo e mais equidade. Além do deputado Padilha, o deputado Leo de Brito (PT-AC) também participou do evento.

Para Alexandre Padilha, o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, desde que foi criado pela Assembleia Mundial de Saúde em 1987, com apoio das Organização das Nações Unidas (ONU), é um marco para a humanidade.

“Em meio à maior tragédia humana no Brasil, o Congresso Nacional põe luz aos dramas e vítimas da última grande pandemia do século 20, que continua fazendo vítimas e trazendo sofrimento até hoje”, afirmou.

Nas redes sociais

A data também foi citada por vários parlamentares da Bancada do PT em suas redes sociais. O deputado João Daniel (PT-SE) disse que a conscientização deve ser o foco deste Dia Mundial de Luta Contra a Aids, uma data para lembrar de uma das doenças que mais matam no mundo. “Embora vivamos tempos de pandemia, não podemos nos descuidar de assuntos pertinentes a outras doenças virais que merecem atenção dos governantes, das políticas sociais e ações comunitárias de combate e prevenção: a Aids”.

O deputado lembrou que Brasil já foi referência em políticas públicas de saúde de maior sucesso no mundo, respeitado em todos os fóruns internacionais, oferecendo acesso universal ao tratamento, consolidado ao longo dos anos de governo do Partido dos Trabalhadores. “O que temos hoje é um governo pautado no preconceito e na crueldade. O governo de Jair Bolsonaro desmontou todas as ações de prevenção”, lamentou.

A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) observou que as pessoas portadoras do HIV ficam mais vulneráveis na pandemia, pela baixa imunidade. “O governo Bolsonaro desmantela e reduz o tema para uma coordenação técnica. Isso fere a garantia de direitos sociais de quem tem Aids e o acesso a medicamentos via SUS”, denunciou.

A deputada Margarida Salomão (PT-MG), recém eleita prefeita de Juiz de Fora, frisou que o momento é para relembrar a importância da prevenção e de acolher as pessoas que vivem com o vírus que ainda sofrem com o estigma e o preconceito, inclusive no sistema de saúde.

E a deputada Professora Rosa Neide (PT-MT) reforçou que é preciso levar informação para a sociedade, combater o preconceito e alertar os governantes sobre a necessidade de investimentos contínuos na prevenção do HIV, assistência e cura para o vírus que atinge 30 milhões de pessoas em todo o mundo.

Preconceito

“Chega de preconceito”, pediu o deputado Nilto Tatto (PT-SP). Ele também alertou para a importância da prevenção. “Previna-se sempre e faça o teste regularmente”, frisou. E o deputado José Guimarães (PT-CE) completou: “Viver com o HIV é possível, com preconceito não! Previna-se, faça o teste e combata os estigmas”.

O deputado José Airton Cirilo (PT-CE) enfatizou que o HIV/Aids é uma doença séria e afeta todo o mundo. “O SUS oferece testes para diagnóstico, e também para sífilis e as hepatites B e C. Graças ao SUS, o Brasil é referência internacional no tratamento, testagem de sorologia e acesso ao preservativo”, afirmou.

 

Vânia Rodrigues

 

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