Debater práticas sustentáveis de plantio, cultivo e agropecuária da terra para evitar a deterioração do solo nordestino. Esse é o objetivo do seminário “Mudanças Climáticas e Desertificação no Ceará”, promovido pela Comissão Mista de Mudanças Climáticas do Congresso, marcado para esta quinta-feira ( 24) na Assembléia Legislativa do Ceará.
“A questão da desertificação é algo grave, que interfere na sustentabilidade ambiental do País. A comissão não pode olhar somente para os problemas da região amazônica. Temos que debater os gargalos da preservação ambiental do Brasil como um todo”, defendeu o deputado cearense José Guimarães (PT), integrante da comissão e propositor do debate.
Deverão participar do evento a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), presidente da comissão, e especialistas convidados para expor sobre a questão. O seminário será dividido em dois painéis. O primeiro, com o tema “Desertificação – diagnóstico e perspectivas frente às mudanças climáticas”, terá como expositores o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Egon Krakhecke e a professora da Universidade Federal do Ceará, Marta Celina.O segundo painel terá como tema “Produzir sem degradar – desafios para o semi-árido: experiências exitosas”, com a participação do secretário de Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará, Camilo Santana, o superintendente do ETENE/BNB, José Sydrião de Alencar Júnior, e a Coordenadora do Grupo ASA (Ações para o Semi-Árido), Cristina Nascimento.