Com recessão profunda, Brasil não suporta mais um presidente que não governa

Deputado Henrique Fontana. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O Brasil vive uma profunda recessão, impactada pela pandemia, mas agravada pelas escolhas de política econômica feitas por Bolsonaro e seu governo. O fundamentalismo liberal praticado nos últimos anos no Brasil opera com a ideia de arrochar salários e retirar direitos, ao mesmo tempo em que oferece enorme benemerência ao capital especulativo. A avaliação da devastação econômica que vive o País foi feita pelo deputado federal Henrique Fontana (PT-RS), nesta quinta-feira (17), durante sessão da Câmara Federal.

O parlamentar apresentou alguns dados que mostram o impacto dessa recessão, especialmente na vida das famílias com menor poder aquisitivo. Por exemplo, a renda média da população mais pobre caiu 20% em um ano. “E qual a consequência disso? O Brasil está de volta ao mapa da fome, de onde tinha saído em 2013 com as políticas lideradas pelos presidentes Lula e Dilma que tinham um verdadeiro projeto de desenvolvimento nacional, com valorização real do salário mínimo, com programa de proteção social como o Bolsa Família, entre tantas outras políticas”, destacou Fontana, que foi líder de governo durante este período. O deputado defendeu, também, a volta do auxílio emergencial de R$ 600.

“O Brasil tem dinheiro para evitar a fome e deveria fazer o que outros países estão fazendo. Deveria emitir moeda, ampliando responsavelmente o endividamento público para injetar recursos para alavancar a economia que está paralisada. Há que ter mais Estado!”, sugeriu.

Desemprego em alta

Outro fator que comprova o declínio do País sob a gestão de Bolsonaro é o desemprego, que bateu recorde no primeiro trimestre de 2021. O País tem hoje mais de 14 milhões de desempregados, quase 6 milhões de desalentados e 32 milhões de pessoas que gostariam de trabalhar mais, mas não encontram trabalho, os chamados subutilizados.

Henrique Fontana disse que o Brasil não suporta mais ver um presidente que não governa e ainda incita ódio, violência e preconceitos e assiste calado a atos de corrupção dentro do próprio governo. “O hiperconflito que o presidente promove cotidianamente com assuntos que não interessam à sociedade e a disseminação de redes de ódio e intolerância e mentiras também têm um custo elevado sobre o ambiente econômico e, portanto, contribuem para que o Brasil viva uma das suas fases mais negativas”, disse, ressaltando também que o atraso na vacinação está custando milhares de vidas, milhões de empregos e bilhões de prejuízos financeiros ao País.

“O Brasil pode e vai construir um outro caminho, e nós queremos convidar todos aqueles que amam a democracia a construir uma ampla aliança para derrotar Bolsonaro e o bolsonarismo”, afirmou. Por fim, convidou a população a ir às ruas no próximo sábado, 19 de junho, com proteção e cuidados sanitários, para protestar contra as irresponsabilidades do governo Bolsonaro.

Assessoria de Comunicação

 

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