A deputada Carol Dartora (PT-PR) denunciou em plenário, nesta quinta-feira (30), o cerceamento da sua fala ontem, na Comissão de Comunicação. “O meu microfone foi desligado, fui cerceada, fui atacada de diversas formas pelos deputados bolsonaristas que ali estão, Nikolas Ferreira (PL-MG) e Filipe Barros (PL-PR), que são pessoas que inclusive respondem por crimes de fake news e que estão na Comissão de Comunicação desta Câmara promovendo a barbárie, promovendo ataques antidemocráticos e sendo extremamente violentos com o contraditório que ali está”.
Carol Dartora relatou que na primeira reunião do colegiado, ocorrida no dia 22 de março, ela foi a única voz do contraditório. Ela disse que, embora a comissão funcione dentro de uma Casa democrática, a maioria dos seus integrantes não conseguem entender o que é democracia. “Ontem, aprovaram uma audiência excluindo entidades importantes da sociedade civil que gostariam de participar do debate sobre comunicação. Eles não conseguem entender o caráter público, cercearam a minha voz em vários momentos”, reiterou.
Arbitrariedades
A deputada pediu providências contra as arbitrariedades que estão ocorrendo na Comissão de Comunicação. “Este País precisa tomar providência, o presidente desta Casa, o deputado Arthur Lira (PP-AL) precisa tomar providência, porque não há como conviver com esse clima de insalubridade que a extrema direita fascista, bolsonarista está impondo aqui dentro desta Câmara dos Deputados”.
Vânia Rodrigues