Países vizinhos, Argentina (0,83) e Uruguai (0,65) têm as maiores taxas, seguidos de Costa Rica (0,61), Chile (0,57) e Austrália (0,46). Em todo o mundo, foram notificados, até esta data, 1.882 óbitos em 48 países.
A deputada Cida Diogo (PT-RJ) avaliou que os números mostram que no Brasil a gripe A não teve o mesmo efeito nefasto ocorrido em outros países, como o México, onde começou a pandemia da doença e que chegou a registra 142 mortes em um único dia. “Significa que estão dando certo as medidas tomadas pelo governo para conter o avanço da pandemia. E nós precisamos de tempo porque essa nova gripe tem um ritmo próprio e o mundo ainda não conhece a sua capacidade de contaminação e do seu potencial de virulência”, afirmou.
Cida Diogo lembrou que em três semanas acaba o inverno no Brasil. “Certamente isso ajudará a reduzir o número de casos da gripe A, uma vez que o vírus não sobrevive em temperaturas quentes. “Com as medidas corretas que estão sendo tomadas pelos governos federal, estaduais e municipais e com a fabricação da vacina a partir do próximo mês, certamente chegaremos no inverno de 2010 com a taxa de mortalidade ainda menor, pois a população estará imunizada”, ressaltou a deputada.
Para o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), o grande mérito do governo brasileiro na questão da gripe A foi ter agido com rapidez para retardar a chegada do vírus no País. “A ação foi decisiva pois os primeiros casos foram registrados já na metade do inverno. Com a chegada de uma estação mais quente, a tendência é reduzir a propagação do vírus”, acrescentou.
A política de prevenção adotada rapidamente pelo governo brasileiro, de acordo com o deputado Dr. Rosinha (PT-PR), foi fundamental garantir a baixa taxa de mortalidade. “O Ministério da Saúde já estava orientando e adotando medidas preventivas antes mesmo de o Brasil registrar o seu primeiro caso da gripe A”, lembrou Dr. Rosinha.
Vânia Rodrigues, com informações do Site do Ministério da Saúde