Jair Bolsonaro (PSL) não cansa de atacar os desempregados e a população mais pobre do Brasil. Dessa vez, para conseguir promover seu novo ‘programa de geração de empregos‘, – que na verdade só favorece os empresários e precariza ainda mais a situação dos trabalhadores, – colocou os desempregados para pagarem a conta. O governo resolveu taxar em 7,5% o seguro-desemprego, enquanto isso, alivia os encargos para as empresas contratantes.
O benefício do seguro-desemprego é garantido pela Constituição de 88 com o objetivo de fornecer suporte financeiro ao trabalhador formal demitido sem justa causa enquanto busca recolocação no mercado de trabalho. A parcela do benefício é calculada a partir da média dos últimos três salários recebidos e leva em conta horas extras e gratificações.
Daqui a três meses, quando passar a valer a nova medida cruel de Jair, quem recebe o seguro-desemprego no valor de um salário mínimo, por exemplo, que hoje é R$ 998, terá um valor de R$ 74,85 descontado pela taxa de Bolsonaro.
Os valores arrecadados dos desempregados serão destinados a pagar o chamado Programa Verde Amarelo, anunciado na segunda-feira (11) pelo desgoverno. O programa prevê a geração de emprego para a faixa de 18 a 29 anos que nunca teve a carteira assinada. Porém, essa ‘criação’ de empregos é ilusória, já que os contratos serão temporários com duração máxima de dois anos, e não será capaz de fazer uma redução significativa no montante de mais de 12,5 milhões de desempregados no País.
Além disso, a execução do programa se faz a partir da redução de impostos e obrigações das empresas. O programa, inclusive, deve ser encerrado até 31/12/2024. No entanto, a taxação sobre o seguro-desemprego não tem data para acabar, mostrando que Bolsonaro não tem intenção de realmente resolver os problemas sociais do Brasil.
Agência PT de Notícias com informações do jornal O Estado de S.Paulo
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