Benedita defende na ONU fim da violência contra a mulher no mercado de trabalho

Deputadas petistas na ONU. Foto: Divulgação

A deputada ainda cobrou maior equidade de gênero no âmbito corporativo

A secretária da Mulher da Câmara e Coordenadora da Bancada Feminina da Casa, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) defendeu durante pronunciamento em um evento na sede da ONU, em Nova York, nessa quarta-feira (13/3), a eliminação da violência contra a mulher no mercado de trabalho e maior equidade de gênero no âmbito corporativo. A parlamentar petista foi convidada pelo Pacto Global da ONU – Rede Brasil para ser palestrante do evento de abertura da programação paralela à Comissão sobre à Situação das Mulheres (CSW), promovido pela organização mundial.

“Temos dedicado esforços ao processo de ratificação da Convenção 190 da OIT, sobre a eliminação da violência e do assédio no mundo do trabalho, e da Convenção 156 da OIT, para garantir a igualdade efetiva de oportunidades e tratamento entre trabalhadores e trabalhadoras”, disse a parlamentar. Autora da PEC que ampliou os direitos das empregadas domésticas, Benedita também se dirigiu à plateia formada por empresários e empresárias, autoridades, formadoras e formadores de opinião e pediu apoio à extensão dos direitos das mulheres no Brasil.

“Precisamos do apoio de vocês também para a aprovação da ampliação da licença-paternidade. Este é um tema prioritário da Bancada Feminina, pois entendemos que os homens precisam ser participantes no cuidado com os filhos recém-nascidos”, explicou.

Empoderamento da mulher negra

Também em Nova York, Benedita da Silva participou do evento “Estratégias para o Empoderamento Econômico da Mulher Negra”. O encontro aconteceu na quarta-feira (13), em paralelo a 68ª Comissão Sobre o Status da Mulher (CSW 68), na capital norte-americana.

Além da parlamentar, o evento contou com a participação da primeira-dama Rosângela (Janja) Lula da Silva, da ministra da Mulher Cida Gonçalves, da diplomata e subchefe da divisão de Temas Sociais do Ministério das Relações Exteriores, Rafaela Seixa Fontes, a coordenadora do Geledés – Instituto da Mulher Negra – na área de Advocacy e Incidência Política, Nilza Iraci. A ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco, participou virtualmente do evento.

Durante a reunião, a coordenadora do Geledés – Instituto da Mulher Negra – na área de Advocacy e Incidência Política, Nilza Iraci, citou as enormes dificuldades encontradas pelas mulheres negras em sua busca por emancipação econômica.

“Em meio a diversas condições adversas, os trabalhadores afrodescendentes, e em especial as mulheres trabalhadoras, geralmente enfrentam discriminação racial regular no mercado de trabalho, recebem baixos salários, têm menor acesso a boas oportunidades e promoções, e são menos beneficiadas durante o crescimento econômico, sendo mais vulneráveis à demissão durante a retração econômica”, afirmou.

A representante da Geledés disse ainda que a falta de acesso a crédito dificulta também a busca por empreendedorismo entre as mulheres negras. Para resolver este problema, estrutural no Brasil e em grande parte do mundo, Nilza Iraci defendeu a necessidade de políticas públicas transversais com recorte racial em todos os segmentos do mercado. Ela explicou que as mulheres afrodescendentes no País respondem cerca de 28% da população brasileira, ou 60,6 milhões de pessoas.

Governo Lula atento ao problema

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, disse durante o encontro que o governo Lula já adota a política de transversalidade nas políticas públicas. Ela afirmou ainda que “as desigualdades sociais têm raça, cor, etnia e a questão do respeito aos Direitos Humanos”.

“Não dá para se discutir gênero, sem discutir a questão do racismo. Você não discute a violência contra as mulheres se você não discute os números do feminicídio. Mais de 60% das mulheres que sofrem feminicídio no Brasil são mulheres negras. Você vai discutir a fome, a pobreza, dos 33 milhões que estão passando fome, mais de 80% são mulheres negras”, disse a ministra.

Nesta direção, a primeira-dama Janja, ao alavancar projetos do atual governo, afirmou que “a gente precisa de políticas públicas estruturantes para que se consiga chegar ao objetivo de igualdade de gênero e de raça”.

Deputadas petistas

As deputadas petistas Maria do Rosário (RS), Benedita da Silva, Ana Paula Lima (SC) e Ana Pimentel (MG) participam da Conferência Mundial Mulheres e Desenvolvimento da United Nations, representando oficialmente a Câmara dos Deputados. A CSW é o maior encontro mundial sobre igualdade de gênero e empoderamento das mulheres, e neste ano debate maneiras de acelerar essas conquistas para todas as mulheres e meninas, abordando a pobreza e fortalecendo instituições e financiamento com uma perspectiva de gênero.

 

PT na Câmara com informações do Portal Geledés e coluna de Ancelmo Gois (O Globo)

 

 

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