Base do governo não teme CPMI do 8 de janeiro: “Estaremos prontos para investigar”, diz Guimarães

Líder do governo, deputado José Guimarães (centro), afirma em coletiva de imprensa que a base governista não teme CPMI - Foto: Gustavo Bezerra

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou nesta quarta-feira (19) que a base governista na Casa não teme qualquer investigação relativa a tentativa de golpe do dia 8 de janeiro porque “está comprovado que as invasões e depredações do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto foram orquestradas e realizadas por bolsonaristas”.

Durante coletiva a imprensa, Guimarães ressaltou que os partidos aliados preferiam que o Parlamento se dedicasse a temas mais relevantes para o País, mas que, se o pedido de CPMI tiver as assinaturas necessárias e o requerimento de instalação do colegiado for lido pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a base do governo indicará seus membros imediatamente.

“O País sabe que eles (bolsonaristas) patrocinaram e executaram a tentativa de golpe. A narrativa deles (de uma possível participação do governo no 8 de janeiro) não cola. Vocês sabem que têm vários vídeos de deputados bolsonaristas convocando para a tentativa de golpe. As investigações estão a pleno vapor. Já tem ex-ministro da Justiça (de Bolsonaro) preso e militares. Queremos uma investigação ampla, geral e irrestrita. Doa a quem doer”, afirmou Guimarães.

Sobre a possiblidade de instalação de uma CPMI, José Guimarães explicou que essa não é uma preocupação do governo, pelo fato desse instrumento de investigação ser uma prerrogativa da oposição. “Quem governa não quer perder tempo com CPMI. O governo está preocupado em aprovar a Reforma Tributária, as novas metas fiscais, o projeto do piso da enfermagem, a recomposição de recursos para a educação e etc… Quem governa está preocupado com isso”, enfatizou.

Porém, continuou o líder do governo, “se presidente Rodrigo Pacheco ler o requerimento de instalação da CPMI na próxima quarta-feira (26), nós (da base governista) estaremos dentro para investigar tudo e seremos os primeiros a indicar os membros do colegiado”, reiterou.

Vídeo vazado

Durante a coletiva, o líder do Governo ressaltou ainda que é preciso apurar quem divulgou o vídeo com as imagens internas da invasão ao Palácio do Planalto. Ele observou que esse vídeo estava sob segredo de justiça e eram objeto de investigação.

“Esse vídeo divulgado pela CNN é um retrato de como os bolsonaristas agiram, dentro e fora do governo. Sabemos que até hoje tem bolsonarista dentro do Palácio. O general Gonçalves Dias, então ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional, estava cercado de bolsonaristas (no GSI) que fizeram aquela ação (de facilitar a entrada no Palácio) para criminalizar depois o governo. Cabe a Polícia Federal investigar quem vazou aquele vídeo”, apontou.

Arcabouço Fiscal

Em relação a votação do novo Arcabouço Fiscal, José Guimarães ressaltou que esse é um tema de interesse do governo porque pode criar as bases para a estabilidade financeira do País.

“Evidentemente o governo vai dar celeridade ao tema das novas metas fiscais para o País, naquilo que foi centralmente divulgado pelo governo: preservar os investimentos, principalmente nos programas sociais, e garantir estabilidade, previsibilidade e credibilidade a nossa economia”, explicou o líder do governo.

De acordo com Guimarães, o governo espera que o Arcabouço Fiscal possa ser votado em até 15 dias na Câmara.

 

Héber Carvalho

 

 

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