Bancada do Nordeste acompanha reforma do ICMS, em tramitação no Senado

fernandoferrotribuna

Deputados que integram a Bancada do Nordeste estão atentos à discussão do Projeto de Resolução (PRS 001/03), no Senado, que prevê a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), prioridade do governo Dilma Rousseff para acabar com a chamada “guerra fiscal”. Na última quarta-feira (24), a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou o texto base do relatório do senador Delcídio Amaral (PT-MS), que introduz modificações na cobrança do ICMS nas operações interestaduais. O colegiado volta a se reunir nesta terça-feira (30) às 10h, na sala 19, na ala Alexandre Costa para votar as emendas apresentadas pelos senadores. Em seguida, o parecer será submetido à aprovação do Plenário do Senado Federal.

O texto aprovado na CAE prevê alíquotas diferenciadas de ICMS. Na prática, a reforma unificará em 4% a alíquota interestadual de 94% das transações comerciais do País. Hoje, os estados do Sul e Sudeste têm alíquota interestadual de 7% e os demais, de 12%.  A busca da unificação gradual prevê a redução de um ponto percentual por ano nas alíquotas, começando em 2014. Segundo Delcídio, “a mudança reduz a carga tributária do País e cria uma saída ordenada da guerra fiscal que prejudica a economia e ameaça a Federação”.

Os produtos industrializados, beneficiados e agropecuários das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além do Espírito Santo, terão alíquota de 7%. Já as operações interestaduais originadas da Zona Franca de Manaus e das áreas de livre comércio de Boa Vista e Bonfim (RR), Tabatinga (AM), de Guajará-Mirim (RO), de Macapá e Santana (AP) e de Basileia, Cruzeiro do Sul e Epitaciolândia (AC), de 12%, de acordo com Delcídio Amaral.

Para o coordenador da Bancada do Nordeste, deputado Pedro Eugênio (PT-PE), a maior preocupação do colegiado é com as possíveis perdas para a região que tem uma alíquota menor do que as demais unidades da Federação. “A nossa intenção é realizar uma reunião específica com técnicos da área e o senador Delcídio Amaral para esclarecer possíveis dúvidas a respeito do tema”, explicou Pedro Eugênio. O relator do projeto já sinalizou aos governadores do Norte, Nordeste e Centro-Oeste que fiquem tranquilos, pois “todos os cuidados necessários foram tomados para evitar que os estados de menor arrecadação sofram qualquer tipo de prejuízo”.

Na avaliação de Fernando Ferro (PT-PE), a alíquota de 7% de ICMS para produtos industrializados da região Nordeste “abre espaço para negociação em busca de um consenso, já que a guerra fiscal – disputa entre governos estaduais para atrair empresas por meio de concessão de benefícios, como redução da alíquota do ICMS, por exemplo, ou ampliação do prazo de pagamento de impostos – só prejudica o desenvolvimento unificado do Brasil”.

A reforma do ICMS – aprovada pela CAE – vai estar condicionada à aprovação de duas leis complementares: a que trata da compensação financeira aos estados que perderem arrecadação e a que viabiliza a convalidação dos incentivos fiscais considerados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal (STF).  De acordo com Delcídio, são fundos importantes, pois “garantem que os estados sejam recompensados e ao mesmo tempo promovem o desenvolvimento econômico regional”.

Ivana Figueiredo com Ass. Parlamentar do senador Delcídio.

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100