Aumento de mortes por síndrome respiratória indica subnotificação da Covid-19, denuncia Zeca Dirceu

Pesquisas apontam que os óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram significativamente durante a Pandemia da Covid-19. Em comparação com 2019, a mortes cresceram cerca de 20 vezes.

Os dados divulgados pelo Portal da Transparência da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen) foram coletados entre 16 de março e 3 junho. Em 2019, foram 349 mortes por síndrome respiratória, já em 2020, os óbitos são 20 vezes maior: 6.994 mortes em todo o território nacional.

No Paraná a situação não é diferente do restante do País. Em comparação com o mesmo período de 2019, o crescimento no estado é de mais de 200%. No ano anterior, foram 25 mortes, já no período entre março e junho deste ano o número chega a 87 óbitos.

Crescimento desproporcional

O crescimento desproporcional, sem qualquer explicação científica, chamou atenção do deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR). O parlamentar protocolou junto à Câmara dos Deputados um pedido oficial de informação ao Ministério da Saúde sobre esses dados no Paraná. “Não temos nenhuma prova científica do por que dessas mortes estarem aumentando. Um aumento tão desproporcional chama atenção, e infelizmente, o Brasil é o país que menos testa a população para o coronavírus, então, existe a possibilidade de que essas mortes sejam subnotificações da Covid-19”, observa Zeca Dirceu.

Ainda segundo o portal da Arpen, outras doenças respiratórias, como pneumonia e insuficiência respiratória, tiveram quedas de 25% e 5,89%, respectivamente, em relação ao ano anterior.

A Síndrome Respiratória Aguda Grave é uma doença que exige internações e é causada por vírus. Os sintomas são semelhantes aos casos de coronavírus, influenza, entre outros.

Assessoria de Comunicação

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