Ativistas defendem unidade para enfrentar retrocessos na agenda LGBT

Representantes da comunidade LGBT defenderam a ação unitária das várias organizações que representam o segmento da sociedade como a única forma de enfrentar os retrocessos em curso e ameaças de retrocessos em direitos patrocinadas pelo governo Temer e por setores conservadores e fundamentalistas da sociedade. As declarações aconteceram durante a mesas de debates do seminário LGBT, Transição Cidadã: Nossas Vidas Importam, ocorrido nesta terça-feira (13) na Câmara dos Deputados.

Para a representante do coletivo LGBT do MST, Thais Paz, a organização da esquerda e de movimentos sociais na formação da Frente Brasil Popular e na Frente Povo Sem Medo, pode servir de exemplo para enfrentar a onda de conservadorismo no País.

“Organizar a resistência, a exemplo Frente Brasil Popular, programa popular de emergência com mais de 70 medidas para superar a crise. Nossas demandas LGBTs não acontecem no distrato, temos que apoiar medidas na totalidade para superar o atual contexto político, econômico e social do pais”. “Não há possiblidade de avançar sem eleições diretas, porque esse desmonte de direitos não foi aprovado pela população, e um novo governo não pode ser escolhido por este congresso”. Greve geral do dia 30 de junho, para aumentar a resistência, a esse projeto, redução direitos e diretas já”, disse.

Já no debate sobre o enfrentamento à violência LGBTfóbica e institucional e aos crimes de ódio, objeto de debate da segunda mesa, a professora do Departamento de Serviço Social da Universidade de Brasília (UnB), Valdenízia Peixoto, disse que os setores fundamentalistas precisam ser confrontados.

“A sociedade precisa enfrentar a Frente Parlamentar Evangélica, que está na vanguarda da luta para manter a comunidade LGBT calada e retraída. Temos que rebater o discurso deles de que a sociedade precisa ser padronizada e enquadrada em apenas um único modelo de família”, ressaltou. Para tanto, a professora da UnB disse que “esse discurso retrógrado precisa ser descontruído nas escolas, no trabalho, e por meio de manifestações culturais”.

Ainda sobre os caminhos para enfrentar a onda de conservadorismo que assola o País, os palestrantes da terceira e última mesa de debate destacaram o combate à Escola Sem Partido e ao fim dos debates do gênero como uma das formas de avançar nos direitos LGBTs no País.

Para o gerente de Diversidade da Fundação de Desenvolvimento da Criança e do adolescente da paraíba, Alcemir Freire, o debate político é o melhor caminho para descontruir essas propostas conservadoras.

“O Escola Sem Partido aproveita a desilusão das pessoas com a política. Portanto, temos que debater política sim, inclusive na escola, assim como discutir as questões de gênero e de diversidade sexual”, defendeu.

Já a coordenadora do Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros (Fonatrans), Ludymilla Dias, defendeu que além do apoio ao Fora Temer e à realização de eleições diretas já, a comunidade LGBT precisa ocupar mais espaços de poder.

“Não dá mais para ficar esperando as coisas acontecerem. Precisamos ocupar os espaços de poder, porque quem não é visto não é lembrado”, ressaltou.

Héber Carvalho
Foto: Site Google

 

 

 

 

 

 

 

 

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