Aluguel tem maior inflação desde 1994; com o PT não era assim

Agência Brasil/Fernando Frazão

Principal indexador de contratos de aluguel e dos preços de matérias-primas, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) voltou a subir em outubro. Conforme a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a “inflação do aluguel” ficou em 0,64% no mês, acumulando alta de 16,74% no ano e de 21,73% em 12 meses. Junto com a   inflação de alimentos, energia, gasolina e  gás de cozinha, o aumento dos aluguéis é mais um golpe no orçamento das famílias.

Em setembro, o IGP-M acumulado em 12 meses estava em 24,86%. Ainda assim, o indicador de outubro deste ano ficou acima dos 20,93% acumulados em outubro de 2020, até então o maior percentual para o mês desde 1994. O resultado ficou acima da média das estimativas de 24 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo instituto Valor Data, de alta de 0,33%.

Desde o ano passado o índice evolui acima da inflação (veja a tabela abaixo). A escalada começou em abril de 2020, primeiro mês de impacto da pandemia da Covid-19, quando o acumulado dos 12 meses estava em 6,69%. Um ano depois, em abril de 2021, chegou a 32,33%, para passar a crescer abaixo de 1% em junho. O patamar ainda equivale ao dobro da inflação.

Em novembro de 2020, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgou estudo do IBGE apontando que o gasto com moradia era a principal despesa das famílias. A pesquisa destacava que os aluguéis representavam a maior parte das despesas com moradia, incluindo condomínio e IPTU. A CNM advertia, então, que a moradia dos brasileiros era um dos principais desafios para a gestão pública.

Com o PT era melhor

Ao mesmo tempo em que promoveu o desenvolvimento, gerou empregos e controlou a inflação, também sobre os aluguéis, os governos do Partido dos Trabalhadores enfrentaram a histórica crise habitacional que atingia as famílias mais pobres.

Em 2009, o governo Lula lançou o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), com dois objetivos. O primeiro, enfrentar o déficit habitacional, especialmente das famílias com menor renda. Naquele momento, 80% do déficit habitacional se concentrava nas famílias que ganhavam até R$ 1.800. O segundo, gerar emprego e crescimento econômico por meio da construção civil.

O programa trouxe resultados sociais extremamente positivos. Em primeiro lugar, beneficiou os mais pobres com moradia, apoiando especialmente as mulheres, proprietárias preferenciais dos imóveis. O Minha Casa Minha Vida contratou a construção de 4,2 milhões de moradias em 96% dos municípios, das quais 2,7 milhões foram entregues, beneficiando 10 milhões de pessoas (veja como foi o programa nos municípios).

Além disso, metade das unidades do programa atendeu famílias com renda até R$ 1.800. Destas, 46% dos beneficiados recebiam Bolsa Família, 67% eram negros, mais da metade não tinha o ensino fundamental completo e 70% tinha renda familiar de até R$ 800,00.

O MCMV movimentou um volume de investimentos em habitação sem precedentes na história do país. A urbanização de favelas saiu de 100 projetos antes de 2003 para 4.528 projetos contratados pelo PAC em todo país. Investimentos da ordem de R$ 33,5 bilhões, entre 2007 e 2015, atenderam as regiões metropolitanas. As obras melhoraram as condições de vida de cerca de 7 milhões de pessoas.

Com Lula e Dilma, o Minha Casa Minha Vida alavancou investimentos da ordem de cerca de R$ 300 bilhões, impactando significativamente a economia. O programa  gerou renda, aumentou a produção de material de construção e serviços, e gerou novos empregos diretos e indiretos.

Após os cinco primeiros anos de operação do MCMV, foram criados 1,7 milhão de empregos, 1,2 milhão diretos e 500 mil indiretos; e retornaram aos cofres públicos, na forma de tributos, 49% do total dos subsídios desembolsados, segundo a Fundação Getúlio Vargas o número de empresas de construção imobiliária cresceu 48% e o seu faturamento aumentou 54%, segundo o IBGE.

Fazer mais e melhor

Em seu “Plano de reconstrução e transformação do Brasil” (pesquise por “moradia” e veja a íntegra do Plano), o Partido dos Trabalhadores reafirma seu compromisso com as famílias brasileiras, defendendo “uma cidade menos desigual e segregada no acesso à habitação, ao saneamento e à mobilidade”.

Entre as propostas, está “ampliar o MCMV de modo a estabelecer um leque de modalidades de produção de novas unidades, capaz de atender à diversidade de situações urbanas e regionais existentes no país, incluindo: promoção pública, privada e autogestionária; lotes urbanizados com material de construção e assessoria técnica; reforma de edifícios para HIS em áreas
consolidadas e locação social”.

O plano aposta ainda em “investir em novas cidades inteligentes e sustentáveis, que assegurem a mobilidade urbana e o acesso ao saneamento, à água, à energia e à habitação, combatendo a especulação imobiliária com reformas urbanas destinadas a assegurar o acesso à moradia”.

Redação da Agência PT

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100