Com o governo Lula, o povo brasileiro paga menos pela alimentação em casa pela primeira vez desde maio de 2018. Dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apontam deflação de 0,62% no acumulado de 12 meses até o mês de agosto e queda pelo terceiro mês consecutivo no preço dos alimentos.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o grupo “Alimentação e Bebidas” teve recuo de 0,85% e o produto que mais apresentou queda no valor foi a batata-inglesa, com redução de 12,92%.
Outros itens que também caíram o preço foi o feijão carioca, (-8,27%), o tomate (-7,91%), o leite longa vida (-3,35%), o frango em pedaços (-2,57%) e as carnes, que tiveram queda de 1,90%.
A economista e assessora da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Ligia Toneto, explica que o IPCA variou 0,23% abaixo do que eram as expectativas de mercado, que apontavam que o índice seria acima de 0,28%. “Isso significa que está dentro da meta de inflação mostrando que, hoje, temos um cenário de inflação controlada no Brasil”.
Toneto ressalta que o destaque para este mês é a deflação no preço da alimentação em domicílio, “que é um dos índices que mais impactam no bolso das famílias mais pobres que despendem maior parte da sua renda com alimentação”.
“A queda do índice mostra que temos um cenário muito mais positivo do que tínhamos no ano passado no governo de Bolsonaro”, aponta a secretária. “Isso tá relacionado a uma boa safra agrícola brasileira que contribuiu para aumentar a oferta de alimentos no mercado, especialmente de leite, aves, ovos, mas também tubérculos e carnes, o que alivia o preço para o consumidor. E também o efeito com defasagem de uma queda do preço internacional dos commodities”.
Disponibilidade de carne mais alta
O gerente do IPCA e do Índice de Preços ao Consumidor (INPC), André Almeida, também registra um aumento no consumo e na disponibilidade de carne bovina e de frango no mercado.
“Temos observado quedas ao longo dos últimos meses em itens importantes no consumo das famílias como a carne bovina e o frango. A disponibilidade de carne no mercado interno está mais alta, o que tem contribuído para a queda nos últimos meses.”
PTNacional, com informações da Folha de S. Paulo e Brasil 247