Ajustes nos benefícios darão sustentabilidade a programas sociais, diz Rossetto

Rosseto
 
O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, em reunião na segunda-feira (19) com representantes das seis principais centrais sindicais do País, esclareceu dúvidas e ouviu propostas para as Medidas Provisórias 664 e 665, que promovem ajustes e correções nos benefícios sociais do auxílio doença, pensão por morte, seguro defeso, abono salarial e seguro desemprego.
 
O governo quer esclarecer as mudanças promovidas pelas MP e abrir o diálogo com as categorias profissionais, garantindo todos os benefícios aos trabalhadores de maneira sustentável. Segundo Rossetto, o governo pretende manter os benefícios sem comprometer a política de permanente valorização do salário mínimo.
 
No período de 2003 a 2013, cerca de 15,5 milhões de trabalhadores foram formalizados, apenas no setor privado. Nesse período, 30 milhões de pessoas entraram na base da Previdência Social. O ministro destacou que o salário mínimo registrou um aumento real de 73% em 10 anos e a expectativa de vida do brasileiro aumentou em 4,4 anos nos últimos 13 anos.
 
“Essas mudanças estruturais positivas no mercado de trabalho e na qualidade de vida da população impactam significativamente nas políticas sociais do governo . Com base nesse diagnóstico, estudamos formas de aperfeiçoar os programas e propor a correção das distorções”, afirmou.
 
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, presente no encontro com as centrais, destacou que as medidas darão sustentabilidade aos programas sociais e contribuirão para ajustes de curto e médio prazos. “A política de inclusão social aumentou o universo de trabalhadores beneficiados e nosso objetivo é aperfeiçoar alguns programas sem comprometer os direitos do trabalhador. A política econômica do governo continua em uma mesma direção, mas estamos propondo medidas pontuais e mais suaves para voltar a estimular o crescimento da economia e gerar empregos em ritmo mais acelerado”, declarou.
 
O ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, tranquilizou os presentes ao enfatizar que o governo não irá retirar os direitos dos trabalhadores. “Nós também não pretendemos atingir os atuais pensionistas, o que queremos é corrigir distorções e garantir a sustentabilidade dos programas e manter a política de valorização dos salários”, garantiu.
 
O ministro do Trabalho, Manoel Dias, ao falar do seguro-desemprego e do abono salarial, afirmou que as propostas apresentadas pelo governo também observam a sustentabilidade do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). “São necessárias adequações. Nós temos responsabilidades como gestores do fundo, pois ele serve ao trabalhador”, observou.
 
Uma nova reunião foi marcada para a próxima semana para dar prosseguimento às discussões e garantir a participação dos representantes dos trabalhadores. “A ideia é abrir um calendário de diálogo, de forma a aperfeiçoar as propostas do governo com o apoio de todos”, disse Miguel Rossetto.
 
Com informações do Ministério do Planejamento 

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex